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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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EXPONDO AS VÍSCERAS

João Emanuel cobra na tribuna da Câmara de Cuiabá que colegas honrem acordos políticos firmados

Foto: Walter Machado / Câmara de Cuiabá

João Emanuel cobra na tribuna da Câmara de Cuiabá que colegas honrem acordos políticos firmados
A apresentação do relatório da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá pedindo a cassação do vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD) por quebra de decoro, nesta quinta-feira (02), provocou uma reação inusitada do acusado. “Todos são homens de responsabilidade e temos acordos políticos. E acordos políticos precisam ser cumpridos!”, afirmou o ex-presidente da Câmara Municipal, fazendo cessar as conversas paralelas tanto no plenário quando nas galerias.


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João Emanuel fez a declaração com um misto de súplica e ameaça, ao pedir ‘questão de ordem’ pela segunda vez, concedida pelo presidente da Câmara, vereador Júlio César Pinheiro (PTB). No primeiro pedido de ‘ordem’, o vice-presidente da Mesa Diretora, vereador Onofre Júnior (PSB), que presidia a sessão, não concedeu.

Pelo Regimento Interno, ‘pela ordem’ tem precedência porque trata-se de questão legal, principalmente regimental ou da Lei Orgânica Municipal. Licenciado da Câmara Municipal até o próximo sábado, Júlio Pinheiro retornou dois dias antes, por saber que a coisa está ‘fervilhando’ no Palácio Pascoal Moreira Cabral.

“Nos todos podemos estar fadados a situação que estou vivendo, hoje. Na legislatura passada aconteceram dois casos. E é por isso que pedi hombridade no encaminhamento da questão”, pontuou João Emanuel, na tribuna da Câmara Municipal.

“Senhor presidente [Júlio Pinheiro], gostaria de agradecer a vossa excelência pela sensibilidade e forma que conduz esse processo. Sabemos que existe uma série de variantes, mas a maior delas é a forma como foi conduzido o processo”, observou ele.

“Não tenho conhecimento do teor do relatório total, para achar argumentos para defesa. Quero uma cópia do relatório para haver maior transparência”, pontuou o ex-prefeitente.

João Emanuel ainda questionou o não cumprimento do Artigo 54 Parágrafo 4º do Regimento Interno, que determina a publicação da pauta da sessão com 24 horas de antecedência. “E também da não presença do vídeo que tanto se diz dentro do processo e até ontem não tínhamos nos autos. portanto, não há consideração das nossas provas [da defesa] na Comissão de Ética”, afiançou Moreira Lima.

“Eu tenho a plena consciência que um processo legal, sendo que um vício cometido por um vereador é pago por todos os vereadores. Desejo pedir aos nobres vereadores que analisem suas consciência e reflitam sobre isso, porque todos nós estamos fadados a isso”, provocou o ex-presidente. “Podem alguns de vocês estar nessa investigação. Nós todos podemos estar fadados a situação que estou vivendo, porque na legislatura passada aconteceram dois casos”, completou João Emanuel.

O presidente da Comissão de Ética da Câmara, vereador Toninho de Souza (PSD), não quis entrar no mérito das declarações de João Emanuel e preferiu destacar para a reportagem do Olhar Direto a lisura das investigações e do relatório final,  elaborado pelo vereador Ricardo Saad (PSDB).
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