“Tem candidato com preocupação eleitoral torcendo contra o VLT”, disse o candidato à Prefeitura de Cuiabá Lúdio Cabral (PT) se referindo aos concorrentes Mauro Mendes (PSB) e Carlos Brito (PSDB). Ele ainda disse que os dois candidatos entraram em contradição quando assinaram um compromisso de sustentabilidade na quarta-feira (25) e criticaram a implantação do Veiculo Leve sobre Trilhos.

O petista disse que, diferente de Mauro e Brito, defende a implantação do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande porque o modal é vai contribuir para a sustentabilidade ambiental da capital mato-grossense. “Carlos Brito e Mauro Mendes criticaram o VLT, é uma contradição sem precedente porque o VLT é um instrumento sustentável”, alfinetou.

Lúdio ressaltou que o custo para a implantação do VLT é alto, mas frisou que o valor (R$ 1 bilhão, 447 milhões, 617 mil, 227 reais e 15 centavos) será custeado pelo governo do Estado. “O custo de implementação dele é caro, mas o Estado de Mato Grosso assumiu a tarefa de arcar com o custo”, defendeu o candidato do Partido dos Trabalhadores.

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A defesa do petista pela implantação do modal já era prevista, já que o vice de sua campanha, Francisco Faiad, é do mesmo partido do atual governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB).

“Não podemos criticar o governo apenas por criticar, temos sim que pensar no melhor para a população. O fato de o Estado arcar com o investimento para materializar a obra significa que quem for operar o VLT não terá que reverter na tarifa o investimento que foi feito para a construção”.

Valor da passagem

O candidato a prefeito disse que se reuniu com a equipe técnica da Secretaria da Copa (Secopa) e tirou todas as dúvidas que são levantadas pela população sobre o Veículo Leve sobre Trilhos.

Lúdio disse que o valor da passagem do VLT será mais barato que a dos ônibus coletivos. “O custo é menor do que com a frota de ônibus e, consequentemente, a tarifa será menor que dos ônibus”, pontuou o postulante.

O petista ainda disse que o modal será integrado ao transporte coletivo convencional. “O ônibus vai levar a população até os terminais. Poucas linhas, talvez 15 ou 20%, vão operar independente do VLT”, explicou.