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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Maioria do empreendedorismo individual em MT está no comércio

O Empreendedorismo Individual (EI) em Mato Grosso ganhou força no setor de comércio e já somam 41,1% dos trabalhadores.

O Empreendedorismo Individual (EI) em Mato Grosso ganhou força no setor de comércio e já somam 41,1% dos trabalhadores. Já foram registrados até o momento 23.552, dos quais 5.519 estão na capital. Em seguida vêm Serviços, Indústria e Construção Civil com 34,9%; 16,7%; e 7,8%, respectivamente.


O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizou um estudo que revela o perfil do Empreendedor Individual (EI). Conforme este mostra, há uma grande presença de mulheres e jovens no EI e ainda mais que nas microempresas. Na pesquisa foram entrevistados 10.585 empreendedores individuais, em todos os estados brasileiros.

Vale lembrar que 79% dos EI não possuem outra fonte de renda. A pesquisa ainda mostra que 47% dos registrados possuem médio ou técnico; 7% superior completo 7%; e 1% está fazendo uma pós-graduação. As mulheres representam 45% do número total de EI. A faixa etária predominante é a de 30 a 39 anos, que representa 32,6%.

Do total de formalizados, 56% já tinham o negócio atual antes de se formalizar, 10% estava desempregado; e 9% estavam empregados sem carteira assinada; 25% estavam empregados com carteira assinada.

R20;O estudo do Sebrae mostra que a categoria Empreendedor Individual, criada a partir da Lei Complementar nº 128/08, e que entrou em vigência em 1º de julho de 2009, reduz a distância entre o sonho de se tornar um empreendedor e a prática”, é o que defende Paulo Gasparoto, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá). “Nota-se quão variado é o perfil do EI, na questão das atividades desenvolvidas e também como a categoria atrai um público que tem certa formação e qualificação”, aponta.

Dados Nacionais - Em todo o Brasil são mais de 1,1 milhões empreendedores individuais formalizados, dos quais 45% são mulheres. Nas microempresas, apenas 29% são mulheres, aponta o estudo do Sebrae. Do total de pessoas inscritas na categoria, 61% têm até 39 anos, entre os microempresários este número é de 41%. Dos EI 12% têm menos de 24 anos, no caso das microempresas somente quatro em cada 100 estão dentro desta faixa etária.

Para o presidente nesses dois anos, desde que passou a vigorar a legislação do EI, o número de pessoas inscritas pode ser considerado uma vitória. “É importante destacar ainda que a categoria pode ser apenas o ponta-pé inicial para ingressar no mercado, apenas o primeiro passo para uma carreira de sucesso como empreendedor”, afirma e lembra o caso de gente que começou como EI e hoje já é microempresário”.

Gasparoto ressalta que a grande vantagem são as facilidades para se tornar um empreendedor individual. “Baixo custo de manutenção (apenas 5% do salário mínimo) e burocracia quase nula. Além disso, não há custos com contabilista para dar início a um empreendimento nestes moldes”.

Os trabalhadores da categoria estão distribuídos entre as mais diversas atividades empreendedoras. Estão ligados ao comércio representam 39% do total. Na área de serviços estão 36% desses empreendedores contra 33% das microempresas. Na indústria são 18%, enquanto que das microempresas 11% fazem parte do setor. Na construção civil, o EI são 4% e 7% as microempresas.

O levantamento mostrou que o EI, em geral, tem escolaridade superior a média da população brasileira. Pelo menos 83% dos entrevistados tinham o ensino médio ou o técnico completo. Do número total, 8% são graduandos, 8% já são graduados e 1% faz uma pós-graduação. Dentre os que estudaram por menos tempo, 47% têm ensino médio completo.
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