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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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'Taques pediu minha opinião, mas seguiu a ideia dele’, diz Pivetta sobre saída do PDT

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

'Taques pediu minha opinião, mas seguiu a ideia dele’, diz Pivetta sobre saída do PDT
O prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), demonstrou desapontamento com a saída do governador Pedro Taques do partido, e sua filiação ao PSDB. Ele lembrou que aconselhou Taques a permanecer no PDT, mesmo diante do rompimento do governador com o presidente da sigla, o deputado estadual Zeca Viana. Taques, porém, não acatou suas ideias.


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“Pedro Taques pediu minha opinião [sobre a mudança de partido] muito tempo atrás. Eu externei minha opinião, foi pública. Mas ele resolveu seguir a ideia dele. Ele pede opinião e segue a ideia dele. Governador tem que ser assim mesmo”, declarou. Em entrevistas, Pivetta afirmou, há alguns meses, que a saída de Taques do PDT seria um erro, e que não era o momento de trocar de partido, no início de seu mandato como governador.

Apesar disso, ele evitou opinar sobre a opção de Taques pelos tucanos. “Não tenho nada a comentar sobre isso [a filiação ao PSDB]. Eu continuo prefeito de Lucas, do PDT, e ele é nosso governador. Continuo torcendo pelo governo, e trabalhando na minha região para melhorar os serviços públicos”, disse.

“Politicamente ele escolheu deixar o PDT. Eu continuo no PDT. Só isso. O futuro vai dizer. Nós éramos do mesmo partido. Nós compartilhávamos dos mesmos sonhos para Mato Grosso. Isso eu acredito que não mudou. Ele está governando o estado, e eu tenho muita confiança e esperança que ele vai fazer um bom governo. Evidente que é em outro partido político, e eu não decido os destinos do PSDB. Eu ajudo a decidir os destinos do PDT”, completou.

Projeção política

Otaviano Pivetta, que foi o “padrinho político” de Pedro Taques e um dos grandes responsáveis pela eleição dele a senador, em 2010, além de coordenador da campanha ao governo estadual em 2014, acredita que a ascensão de Taques foi sua maior conquista política. Antes de iniciar a carreira política, o atual governador era procurador da República, e fez sua estréia eleitoral no PDT.

“Eu me lembro que era solitário no PDT quando eu era deputado, e a mais importante atitude que eu consegui concretizar na política foi trazer o Pedro Taques para o PDT e depois projetá-lo para o Senado e para governador. Sem patrimônio político, sem partido estruturado, fizemos dele um senador atuante, reconhecido no Brasil todo, e um governador que está começando o governo com destaque”, disse. 

O prefeito avalia que o PDT ficou menor sem Taques, tanto numericamente quanto em força política. No entanto, ele afirmou que o encolhimento da sigla não o incomoda. “O PDT fica pequeno, como tantos outros partidos. Mas ideologicamente eu me encaixo muito bem, me sinto em casa. Como é que se constrói partido no Brasil? Sendo governo e praticando fisiologismo. Por outro lado, nós construímos o PDT com propostas. Agora o PDT fica sem Pedro Taques. De repente pode surgir outra liderança para fazer trajetória no partido”, observou.
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