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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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JULGAMENTO DO MENSALÃO

Presidente do PR evita opinar sobre correligionário condenado pelo STF

Foto: Reprodução

Presidente do PR evita opinar sobre correligionário condenado pelo STF
Presidente do Partido da República (PR) em Mato Grosso, o deputado federal Wellington Fagundes avaliou – em entrevista ao Olhar Direto – que a sigla não deve tomar nenhuma medida em relação ao também deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Fagundes argumentou que “há muitas coisas a serem decididas ainda” e que “não há sentença transitada em julgado”.


Fagundes citou ainda que a pena e a questão do mandato, por exemplo, não foram definidas. Afirmou ainda não ter uma opinião formada caso a condenação não seja revertida. “Caberá ao diretório nacional do PR (definir se fará algo). Mas ele (Costa Neto) tem a solidariedade dos correligionários. Em relação ao mandato, acho que a Câmara tem de resolver (e não o STF)”.

Ao ser questionado se Costa Neto deveria renunciar ao mandato, Fagundes -- que conversou rapidamente com a reportagem por telefone na última sexta -- também preferiu não emitir opinião, ressalvando novamente que a ação penal 470 (mensalão) não foi concluída.

STF condena deputado Pedro Henry por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

“A condenação de qualquer membro traz uma preocupação para o partido. Mas não posso me precipitar”, respondeu Fagundes, ao ser questionado sobre a mancha que a condenação pode provocar na imagem do partido perante a população. Observou também que não integra a Executiva Nacional da legenda.

“De modo geral, o julgamento do mensalão causa desgaste à classe política”, acrescentou Fagundes, considerando também que o colega de bancada, o também deputado federal Pedro Henry (PP), foi condenado na mesma ação penal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. “Prefiro generalizar”, complementou, evitando responder especificamente sobre Henry.

O estatuto e o código de ética do PR – também representado em Mato Grosso por Blairo Maggi (senador licenciado) e Cidinho Santos (suplente que exerce mandato na vaga de Maggi) – não mencionam procedimentos internos em relação a condenações criminais. Atual secretário-geral do PR em nível nacional, Costa Neto presidia a legenda (então PL) na época do esquema e foi acusado de receber R$ 8,8 milhões do “valerioduto”. Ele sustenta ter cometido “ilícito eleitoral”, já que o dinheiro, segundo ele, era para pagar dívidas de campanhas.
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