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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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450 mil sem aulas

Em greve há 35 dias, professores da rede estadual de ensino fazem assembleia nesta tarde para deliberar sobre paralisação

Após 35 dias em greve, o Conselho de Representantes dos profissionais da rede estadual de educação apontou a manutenção...

Em greve há 35 dias, professores da rede estadual de ensino fazem assembleia nesta tarde para deliberar sobre paralisação

Em greve há 35 dias, professores da rede estadual de ensino fazem assembleia nesta tarde para deliberar sobre paralisação

Após 35 dias em greve, o Conselho de Representantes dos profissionais da rede estadual de educação apontou a manutenção da greve por tempo indeterminado em Mato Grosso, durante reunião realizada no fim de semana. A decisão dever ser referendada ou não, durante assembleia geral da categoria a ser realizada na tarde desta segunda-feira (16).

 
A reunião dos grevistas é para avaliar o movimento. A assembleia será realizada, às 14h, na quadra esportiva da Escola Estadual Presidente Médici em Cuiabá. Na pauta, os trabalhadores serão consultados sobre a manutenção do movimento grevista, do acampamento e a realização de atividades para a semana. O posicionamento dos representantes da categoria nos municípios é que a paralisação deve continuar, por falta de elementos que justifiquem o retorno às atividades.

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Desde o início da greve a categoria aguarda por uma proposta concreta do governo, que busca judicializar o movimento. A paralisação geral, que supera 90% de adesão dos educadores, iniciou no dia 12 de agosto continua por tempo indeterminado. No dia 2 de setembro os profissionais estabeleceram acampamento ao lado do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Centro Político e Administrativo (CPA) com objetivo de pressionar o governo.
 
Na ultima semana o deputado Alexandre César (PT) usou a tribuna da Assembleia para tecer duras críticas ao governo por ter acionado a Justiça sem comunicar aos deputados membros da Comissão, que há duas semanas iniciaram uma intermediação entre Estado e Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT).

"A situação é realmente muito preocupante e tenho ocupado esta tribuna durante toda a semana para cobrar o governador para marcar uma reunião para nos dar uma resposta. Há uma semana estamos aguardando a resposta. O Sintep não foi chamado, a Comissão de Educação não foi chamada, o secretário de Educação, segundo consta, não foi chamado. Decisão judicial não é resposta à negociação senhor governador, ainda mais quando uma comissão desta casa e outros deputados se envolveram no processo de negociação", discursou durante a sessão. Vale lembrar que o PT faz parte da base aliada do governo.

Dentre as reivindicações do grevistas estão que o governo implante uma política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos; realização imediata de concurso público; chamamento dos classificados do último concurso; garantia da hora-atividade para interinos; melhoria na infraestrutura das escolas; aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual; autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.
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