Os radares eletrônicos que foram instalados em Cuiabá começam a funcionar de forma definitiva hoje (17) em diversos pontos da capital mato-grossense. Após um período de testes e de aferições os equipamentos já estarão aplicando multas com ônus e perda de pontos na carteira do condutor que desrespeitar os limites de velocidade.

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“Com exceção do radar que está instalado na avenida Miguel Sutil, próximo ao Santa Izabel, todos os outros estarão em pleno funcionando. Os equipamentos já foram aferidos pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e estão aptos para operar nas vias de Cuiabá”, explicou o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) de Cuiabá, Antenor Figueiredo, ao Olhar Direto.
 
Os radares móveis ainda não estarão funcionando, já que os Agentes de Trânsito receberão um curso no próximo dia 20 para operar os equipamentos. Com isto, os talonários eletrônicos também irão funcionar, assim que os amarelinhos forem às ruas com os aparelhos.
 
Sobre a sinalização dos equipamentos, o secretário disse que: “Estamos cumprindo o que está na Lei de Trânsito. Ela apenas no obriga a colocar uma placa no início da via, mas mesmo assim colocamos sinalização em vários pontos”. Sobre o medo dos vereadores de que os radares se transformem na industrial das multas, Antenor disse que “estou pronto para prestar os esclarecimentos para eles”.
 
Vale lembrar que a Prefeitura comprou: 44 lombadas eletrônicas, 44 radares fixos, 55 avanços semafóricos, 1 unidade móvel de monitoramento, 2 registradores móveis de infração, 3 Painéis de Mensagem Variável, 30 Talonários Eletrônicos de Infração, 30 câmeras específicas, 1 Central de Inteligência de Controle de Trânsito e 1 sistema de apoio ao Jari. Ao todo, estes equipamentos custaram R$ 39.800.000,00.
 
Os equipamentos de avanço semafórico vão ser desligados após ás 22 horas e serão religados após as 05h59 do dia seguinte. Porém, neste locais, os aparelhos eletrônicos continuarão a medir a velocidade do veículo e aplicarão multas nos condutores que ultrapassarem a máxima permitida.
 
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