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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Reabertura da AL marca tom de despedida de Silval; autoridades articulam ao ‘pé de ouvido’

Foto: Widson Maradona / ALMT

Reabertura da AL marca tom de despedida de Silval; autoridades articulam ao ‘pé de ouvido’
A reabertura dos trabalhos Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na manhã desta segunda-feira (03/02), teve discurso do governador Silval Barbosa (PMDB) com tom de despedida, cobrança indireta do presidente em exercício da Casa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB) e intensa articulação de ‘pé de ouvido’ das autoridades de todos os poderes, presentes ao evento.


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Romoaldo Júnior cobrou do governador que envie projetos para a Assembleia Legislativa com tempo para que os deputados possam debater. No ano passado, a maioria dos projetos foram enviados para votação com urgência. “Temos que permitir que os deputados discutam os projetos, preferencialmente com audiências públicas, para quem possam se inteirar das virtudes e possíveis defeitos a futura lei”, pontuou Romoaldo Junir.

Silval Barbosa fez um discurso de 39 minutos, abordando as principais áreas do seu governo, com ênfase para segurança, educação, saúde e infraestrutura. “Aumentamos mais de 600 leitos públicos em Mato Grosso. Na semana passada, lançamos a obra do Hospital Regional de Porto dos Gaúchos, com 250 leitos, sendo 110 na primeira etapa”, afirmou o governador.

O balanço do discurso de Silval teve um claro tom de despedida, ficando implícito que o governador passou a pensar seriamente em se desincompatiblizar para disputar as eleições deste ano, seja para o Senado ou outro cargo. Ele pontou pelo menos três itens duramente criticados pelos deputados nos últimos meses do ano passado: saúde, segurança e precariedade das rodovias.

“Enfrentando tudo e todas as intempéries que surgiram, estamos executando o MT Integrado, para integrar todos os municípios de Mato Grosso com asfalto”, afiançou ele.

“Críticas existem. Nesta tribuna é normal, porque é palco de debates”, reconhceu. Silval disse que vai cobrar, nesta terça-feira (04), apoio irrestrito do governo federal para a segurança na região da fronteira seca de Mato Grosso com a Bolívia. São mais de 750 quilômetros praticamente sem patrulhamento.

No evento, houve intensas conversas ‘paralelas’. Os deputados federais Júlio Campos, presidente estadual do DEM, e Wellington Fagundes, presidente do PR, conversaram a ‘pé do ouvido’ longamente. “É segredo”, desconversou Fagundes, soltando uma longa gargalhada, diante do questionamento da reportagem do Olhar Direto. Em princípio, Fagundes e Júlio Campos comandam articulações opostas para as eleições de Mato Grosso. Wellington é pré-candidato ao Senado, enquanto Júliio Campos articula a reeleição do seu irmão, senador Jayme Campos (DEM).

Também conversaram o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Orlando Perri, com os secretários Arnaldo Alves de Souza, de Planejamento; e Pedro Elias Domingos, de Administração.

“A abertura dos trabalhos seguiu conforme prevê o Regimento Interno, e depois, seguem as sessões normais durante a semana”, definiu Romoaldo Junio.
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