Está marcada para o primeiro dia de trabalhos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso após o feriado prolongado do carnaval, quarta-feira (18), uma reunião que deverá definir a base de informações a ser usada pela Comissão Especial de Reforma Administrativa, criada para modernizar a estrutura administrativa da Casa de Leis e acabar com “funcionários fantasmas”.

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Uma reunião anterior já havia sido realizada na semana passada, quando o secretário-geral Tcharles Franciel deu a missão para os secretários de Gestão de Pessoa, Financeiro, Comunicação, além dos chefes da Ouvidoria e da Escola do Legislativo, reunir informações sobre os quadros de funcionários de cada pasta.

Inicialmente, a reunião está marcada para às 17h30. No encontro, cada secretário deverá apresentar quantos servidores são ligados as pastas, discriminando efetivos e comissionados, além da função desempenhada por eles dentro da Assembleia Legislativa.

Todos os dados serão reunidos e repassados a Comissão Especial de Reforma Administrativa, a qual é presidida pelo deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) e composta por Emanuel Pinheiro (PR), Wilson Santos (PSDB), Dilmar Dal’Bosco e Leonardo Albuquerque (PDT). A formação da comissão foi publicada no Diário Oficial de sexta-feira (13), que circulou na segunda-feira (16).

Dos membros da comissão, Wilson Santos já fez diversas declarações sobre a existência de funcionários fantasmas e super salários de até R$ 71 mil entre servidores. De acordo com ele, em 2013 a Assembleia gastou R$ 221 milhões com folha salarial, sendo que R$ 95 milhões foram destinados a pagar serviços terceirizados. “Tem servidor na ativa que ganhar R$ 71 mil, R$ 53 mil, R$ 23 mil. Tem servidor que mora nos Estados Unidos e ainda recebe dinheiro”, afirmou.

A reforma administrativa é uma das bandeiras do presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB). Logo no início da gestão, ele exonerou 800 servidores comissionados e determinou o contingenciamento de gastos.