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Domingo, 28 de abril de 2024

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RESPOSTA À OPOSIÇÃO

Silval Barbosa afirma que não deixa Mato Grosso ‘atolado em dívidas’ e cita investimentos em infraestrutura

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Silval Barbosa afirma que não deixa Mato Grosso ‘atolado em dívidas’ e cita investimentos em infraestrutura

A acusação renitente da oposição de que o atual governo endividou Mato Grosso pelas próximas décadas não é aceita pelo governador Silval Barbosa (PMDB). “Existe quem fala sem conhecer, mas há também os que criticam por má fé. Desejo deixar claro: os recursos captados proporcionaram investimentos que vão melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a dívida representa menos de 50% da Lei Orçamentária Anual. Só não enxerga quem não quer ver”, afirmou ele, em entrevista ao Programa ‘Chamada Geral’, da Rádio Mega FM.

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Sem esconder uma ponta de irritação com as críticas, principalmente do candidato da coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, senador José Pedro Taques (PDT), o governador reiterou que o último quadriênio será fechado no “azul”. Ele afiançou que as contas encontram-se equilibradas e que o Tesouro do Estado tem condições de honrar, com sobras, os compromissos assumidos.
 
Barbosa recordou que quando assumiu o Executivo, entre 2011 e 2012, a destinação para a dívida do Estado era de aproximadamente R$ 1 bilhão por ano. Com a reestruturação, articulada desde 2010 e concluída em 2012, permitiu a redução do montante para cerca de R$ 620 milhões, sendo uma média considerada para o exercício de 2015. 
 
Silval  assegura que irá entregar o comando do Palácio Paiaguás numa situação muito melhor que a verificada em 2003, quando se iniciou o primeiro governo Blairo Maggi, em substituição ao saudoso Dante Martins de Oliveira e ao atual candidato ao Senado, José Rogério Salles (PSDB). Quando fechar seu mandato, em dezembro de 2014, a dívida global de Mato Grosso estará em torno R$ 6,75 bilhões, dependendo dos juros e da variação do dólar, o que representará menos de metade da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2015 – projetada em R$ 14,3 bilhões.
 
O governador recordou do período em que tucanato repassou o governo para Blairo Maggi, em janeiro de 2003. “Situação grave mesmo foi enfrentada pelo Blairo [Maggi], quando começou o governo em 2003. Mato Grosso devia quase R$ 6 bilhões e tinha um orçamento inferior a R$ 2,55 bilhões”, argumenta ele.  
 
Numa avaliação do próprio mandato, Silval lembra que pagou quase R$ 6 bilhões em dívidas desde de março de 2010 e que emprestou R$ 4,4 bilhões para as obras da Copa do Pantanal Fifa 2014, MT Integrado e Programa de Pontes (Pro-Ponte), entre outros. “Vamos deixar como legado obras que servirão Mato Grosso por décadas, como rodovias novas e o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) para a Grande Cuiabá”, justifica ele.
 
Silval Barbosa recorda que, em 2003, o PIB de Mato Grosso era de US$ 22 bilhões e que, em 2014, será de aproximadamente R$ 76 bilhões, e com a produção em alta.
 
Praticamente 90% das dívidas contratadas por Mato Grosso, segundo Silval, têm juros subsidiados e podem ser pagas em 30 anos. A maior parte é com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de outras instituições públicas, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco da Amazônia (Basa).
 
Barbosa cita que Mato Grosso conquistou crédito para contratar novos financiamentos graças à ousadia do seu governo em refinanciar cerca de R$ 1 bilhão das dívidas em dólar, junto ao Bank Of America, que representa menos de metade dos juros praticados pela União, baseado no Índice Geral de Preços para a Indústria (IGP-DI).
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