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Domingo, 28 de abril de 2024

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SUCESSÃO ESTADUAL 2014

Taques demonstra cautela, diz que só presidente do PDT debate alianças e que incentiva Julier para entrar na vida pública

Foto: Ednilson Aguiar / Secom-MT

Pedro Taques destaca crescimento do PDT, sob seu comando com Zeca Viana, com a eleição de 82 vereadores em 2012

Pedro Taques destaca crescimento do PDT, sob seu comando com Zeca Viana, com a eleição de 82 vereadores em 2012

O distanciamento de possíveis aliados como PSDB, DEM e PSB, aliada à possibilidade – agora real – do juiz federal Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara do Fórum J. J. Moreira Rabelo, sair candidato em 2014, levaram o senador Pedro Taques (PDT) a adotar um estilo claramente mais cauteloso. Principalmente quando o assunto envolve as eleições de 2014 para o governo de Mato Grosso.


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“Não vou falar da janta antes do almoço. Vamos discutir sobre 2014 somente em 2014”, disse ele, após palestra para uma seleta platéia de empresários e economistas, no auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), na manhã desta sexta-feira (02/08).

De novidade, ele revelou que, quando consultado, está incentivando o colega Julier Sebastião a ingressar na disputa eleitoral, em 2014. “Estamos num país democrático e todos têm o direito de avaliar [a possibilidade de candidatura] em qualquer época. E creio que as pessoas de bem devem estar mais presentes nas discussões políticas”, afirma ele.

Nem mesmo para assegurar PSDB e DEM numa eventual aliança, Taques se prontificou em assumir o compromisso para 2014. A idéia de tucanos e democratas é ceder palanque exclusivo em Mato Grosso para o presidenciável tucano, senador Aécio Neves (MG). “Quem discute sobre alianças no PDT é o presidente estadual, deputado Zeca Viana. Eu sou vice e só ajudo na discussão das chapas proporcionais”, explica ele, ao apontar que está em busca de pré-candidatos para a sigla brizolista lançar à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.

Taques lembra que assumiu o PDT, com Zeca Viana, em 2011 praticamente ‘esfacelado’, com representações em apenas 11 municípios do Estado. “Hoje o PDT possui diretórios em 131 municípios, sete prefeitos, 10 vices e 82 vereadores”, cita Taques, como ponto positivo.

Em Cuiabá, por exemplo, o PDT aumento sua bancada em 100%. Antes, possuía apenas um vereador: Adevair Cabral. Na atual legislatura, são dois: Adevair e Renivaldo Nascimento.



Taques não gosta de se postar como pré-candidato ao Palácio Paiaguás. “É importante,em primeiro lugar, debater o Estado que queremos. Antes de indicar nomes, a discussão é sobre planejamento de Mato Grosso para 2025 ou 2030”, argumenta Taques.

Pedro Taques entende que há necessidade de haver mais candidatos ao governo do Estado e senado da República. “Time que não entra em campo, não conquista torcida”, compara ele.


Aliança nacional

Mesmo sendo vice-presidente do PDT no Centro-Oeste, Pedro Taques afirma que somente a Executiva Nacional trata da aliança para a Presidência da República. Ele não manifestou qualquer preferência em favor da presidenta Dilma Rousseff (PT) ou de outra candidatura. “Quem trata disso é o Diretório Nacional. Eu sou vice-presidente do Centro-Oeste, mas não participo [das discussões]”, assegura ele.

Diante da simpatia declarada do PDT por se manter no governo Dilma, onde ocupa o Ministério do Trabalho, a Executiva Nacional tem o poder, se quiser, de inviabilizar uma eventual candidatura de Pedro Taques ao governo de Mato Grosso. Na Esplanada dos Ministérios, Taques é visto como “pouco simpático” pelo Palácio do Planalto, que, não raras vezes, critica com acidez e vota contra o governo Dilma.

Mesmo tendo sido convidado pela deputada Luciane Bezerra (PSB) para ingressar na então embrionária Mobilização Democrática, que surgiria da fusão do PPS com o PMN, Taques diz que nunca pensou em deixar o partido criado por Leonel Brizola. “Estou muito confortável no PDT. Sempre estive. Jamais pensei em sair”, resume ele.
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