O prefeito de Lucas do Rio Verde (350 km de Cuiabá), Otaviano Pivetta (PDT), disse, durante o pronunciamento na abertura do lançamento da colheita da safra de soja, nesta terça-feira, na Fundação Rio Verde, que a visita da presidente Dilma Rousseff ficará na história daquele município, sobretudo devido aos últimos anúncios de investimentos em logística.
“O primeiro governo federal que anuncia melhorias efetivas na logística de Mato Grosso é o da senhora, mesmo dizendo que não tem dinheiro para fazer e vai repassar para a iniciativa privada. Mas esses investimentos são necessários e devem ser feitos”, pontuou Pivetta.
Para o prefeito luverdense, a presença da presidente da República no município celebra um compromisso do governo federal com as necessidades de ampliação dos meios de escoamento da forte safra agrícola produzida no Médio-Norte mato-grossense.
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Pivetta lembrou, à Dilma, que até há 20 anos, Lucas do Rio Verde era uma ‘terra do meio’, sem perspectivas de evolução da agricultura. “Era uma terra devoluta. Os pioneiros vieram para cá e compraram terras de posse, pois não tinham para adquirir terra com escritura”.
Mas o prefeito discursou sobre o trabalho dos agricultores e de suas lideranças políticas, que transformaram a cidade em uma das mais prósperas de Mato Grosso e do país, com excelente qualidade de vida. “O sistema de saúde do município, por exemplo, atende 100% via Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Versou ainda sobre a miscigenação do povo luverdense, que na época da fundação era formada apenas por sulistas, mas que, com o desenvolvimento agrícola, recebeu trabalhadores de todas as regiões do país. “A senhora está no município agrícola mais brasileiro do país”, disse, referindo-se à migração de sulistas, nortistas e nordestinos para Lucas.
Para Pivetta, a terra inóspita da época da fundação foi transformada pela mão do homem e a tecnologia. “Hoje, Lucas é uma terra de oportunidades, que produz até dez toneladas de alimento por hectare ao ano”.
