A cassação do mandato da senadora Selma Arruda (PODE-MT), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por 6 votos a 1. Pelo qual é acusada, de caixa 2 e abuso de poder econômico, na disputa eleitoral de 2018; essa vacância vem causando verdadeiro frisson  na classe política do estado de Mato Grosso.

Obviamente, o tabuleiro político como sempre, vai sendo construído e edificado, conforme as pretensões políticas de cada um dos postulantes ao tão sonhado cargo de Senador.

Os pseusdos grandes nomes da política mato-grossense, acreditam piamente no espólio deixado pela ex-senadora da República Selma Arruda (PODE-MT), tanto é verdade, que as rusgas dentro do partido já se tornaram latentes.

Foi publicado recentemente na Veja, a predileção da ex-senadora Selma Arruda (PODE-MT), com relação ao nome que para ela, deverá concorrer à vaga da senatoria, o nome  indicado por ela, é do vice-governador de Mato Grosso Otaviano Pivetta (PDT), ligado ao agronegócio; dessa forma, rechaçando o nome  José Medeiros (PODE-MT).

A indicação do nome do vice-governador de Mato Grosso Otaviano Pivetta (PDT), feita pela ex-senadora Selma, é fruto de conversações; entre o senador Álvaro Dias (PODE-PR), com Blairo Maggi (PP), amicíssimo do governador Mauro Mendes (DEM). Esta articulação, segundo a revista Veja; aconteceu na casa  de praia do vice-governador em Balneário Camboriú, para tratar da migração caso eleito.

Essas articulações de bastidores, envolvendo nomes da política mato-grossense, é algo que acontece de forma declarada e notória, e que vem se tornando uma constante em nossas vidas. Infelizmente, isso vem acontecendo desde o tempo em que, amarrava cachorro com linguiça.

Principalmente, quando nomes fortes e consolidados, de pessoas que já ocuparam mandatos eletivos e pouco fizeram; se reuniam, com firme proposito de vencer uma eleição.

 Porém hoje, necessário se faz combinar com a população, não basta fazer articulações, sem antes combinar com o  povo.

Felizmente, as coisas estão mudando no campo da política, tanto é verdade, que alguns nomes oriundos das classes sociais, menos favorecidas pela sorte, pessoas humildes vindas da periferia da Capital, algumas delas, estão sobressaindo no cenário político estadual.

Na corrida à vacância da senatoria em Mato Grosso, na eleição suplementar, que acontecerá 26 de abril.

Um nome oriundo da periferia, com perfil humanista e altruísta, em um curto período de tempo, ocupando cargo de deputado estadual, conseguiu através de trabalho hercúleo, aglutinar uma legião de pessoas, que passaram a admirá-lo e respeitá-lo, como ser humano e em especial como parlamentar atuante e combativo, que luta e batalha, em prol dos menos favorecidos pela sorte, os expropriados do capital (pessoas humildes).

 Reporto-me ao deputado estadual Elizeu Nascimento (DC), que, em sua curta trajetória no legislativo estadual, já conseguiu agregar dividendos políticos, graças a luta incessante, pelas classes sociais organizadas, pelos sindicatos representativos e em especial, pela nossa gloriosa Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.

Assim que assumiu o cargo de deputado estadual, esteve ao lado do funcionalismo público, lutando para que o governo do Estado pagasse a Revisão Geral Anual (RGA), além de ter levantado, bandeira contra o famigerado projeto do governo estadual, denominado "Cota Zero", criou a Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI da Energisa, além de ter apresentado 1838 proposições em tramitações.

Por essa e por outras, Elizeu Nascimento (DC) vem se tornando o legislador do povo; seu nome vem ganhando musculatura, e grande penetração no meio político, principalmente pelo fato, de ser o  representante nato da baixada cuiabana.   


Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo