Olhar Direto

Terça-feira, 30 de abril de 2024

Opinião

Domingo histórico!

O domingo 17 de abril de 2016 ficará marcado na história política do nosso país, como, o dia e noite da vitória do povo brasileiro, que,  sistematicamente  vem fazendo manifestações ordeiras e pacíficas nas ruas brasileiras, pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), baseado principalmente, na edição de seis decretos de abertura de créditos suplementares no valor de R$ 2,5 bilhões em desacordo com a legislação orçamentária, cometendo assim, crime de responsabilidade, o crime de responsabilidade, como  se sustentam os denunciantes, pode ser configurado também pelo descumprimento do artigo 4º da Lei 12.592 de 2014 (Lei Orçamentária Anual -  LOA), que determinou que a abertura de créditos suplementares (ou adicionais) estava condicionado ao alcance da meta de resultado primário (poupança) estabelecida;  isto na verdade representa apenas a ponta do iceberg.

Votação histórica na Câmara dos Deputados culminou com 367 votos favoráveis ao impeachment e 137 contrários, às 23h47 deste domingo (17), a autorização para ter prosseguimento no Senado o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, houve sete abstenções e somente dois ausentes por motivo justíssimo, dentre os 513 deputados. A sessão durou 9 horas e 47 minutos; a votação durou seis horas e dois minutos.

Às 23h08, pouco mais de 40 minutos antes do fim da sessão, o voto do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE),  tornou-se histórico ao completar os 342 votos necessários para a atualização do processo, daí por diante só foi festa.

Amazonas e Rondônia, com 100% dos votos favoráveis ao impeachment; em apenas três Estados, a presidente conseguiu vencer: Bahia,  Amapá e Ceará.

Mato Grosso saiu  bem na votação, seis deputados votaram sim, vamos nomina-los: Tampinha, que é suplente está interinamente na vaga de Ezequiel Fonseca (PP), Adilton Sachetti (PSB), Fábio Garcia (PSB), Nilson Leitão (PSDB), Victorio Galli (PSC) e Carlos Bezzera (PMDB), votaram pelo sim.

Os deputados: Ságuas Moraes (PT), que tem uma ligação histórica com o Partido dos Trabalhadores (PT), deve ter votado movido pela ideologia partidária, o voto destoante por certo, ficou por conta  do deputado Valtenir Pereira (PMDB), votou não pelo impeachment.
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O deputado Valtenir Pereira (PMDB),  em sua trajetória de vida; ainda quando criança, seu pai foi assassinado na cidade de Juscimeira, envolvendo questões políticas. Ele estuda torna-se advogado e, posteriormente, defensor público, isso foi decisivo para que a justiça fosse aplicada, na morte do seu pai.

O mesmo ingressa na política, usando como bandeira de luta, o fatídico e trágico acontecimento, que vitimou seu pai,  com uma morte trágica e sórdida.

Agora, no momento de fazer história, votando pelo sim. Filiado, no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), coincidentemente, o mesmo partido a que pertence o algoz do seu pai, a pessoa que talvez tenha causado a maior dor em sua vida, o conhecido Zé Guia.

Ai, inesperadamente o mesmo  vota pelo não, usando como justificativa  “que estaria  votando de acordo com a “ordem jurídica” e disse que, futuramente, caso entre em votação o afastamento do vice-presidente Michel Temer (PMDB), com as mesmas denúncias  contra Dilma, irá votar contra” será, que votaria mesmo?
Pare o mundo, quero descer!

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo 
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