Empreendedora, historiadora, mãe e artesã, Fernanda Nabuco, 42, reside em Cuiabá e trabalha com artesanato há uma década. Para ela, todos nós somos poesia e sua obra é produzida para fortalecer o “eu poético” que cada um tem dentro de si. “Nos expressamos pela moda, pela roupa, mas também pela bolsa”, disse. Desde meados da pandemia, em 2019, ela intensificou e decidiu viver do empreendimento “Costura Poética”. À mão, borda bolsas personalizadas com tecido e aplicação de couro ressignificado que além de carregar objetos, levam também uma narrativa sobre a identidade, crenças e histórias dos clientes.
Para conhecer o trabalho de artesanato de Fernanda Nabuco, basta acessar aqui ou entrar em contato no WhatsApp pelo (65) 9 9994-9910.
“A minha proposta é você se posicionar no mundo pela sua bolsa, se expressar a partir dela, dessa exclusividade, sua identidade. Para a pessoa olhar e logo te reconhecer. A Costura Poética tem o propósito em ajudar mulheres a se posicionarem no mundo de maneira única e singular. Revelando a sua poesia interior e transformando seu cotidiano em Poesia”, disse.
As bolsas são todas artesanais e podem levar de 30 há 40 dias para serem confeccionadas. A mais personalizada delas, “ Infinito Particular” precisa que um questionário seja respondido para Fernanda criar e colocar todas as características à poesia intrínseca daqueles que lhe encomendam.
“Essa bolsa mesmo leva de 30 a 45 dias, porque eu faço uma narrativa na bolsa então demora. As outras levam menos. Eu tento usar resíduos de couro aplicado e bordado a máquina”.
Fernanda idealizou a marca Costura Poética em meados da pandemia, mas ganhou sua primeira máquina de costura quando terminou a graduação em história, em 2011. “Comecei a fazer costuras para dar de presente e começou a chegar pedidos, mas eu dei uma super pausa por uma gravidez e um problema de família”. Foi em 2019 que Fernanda entendeu seus bordados como potentes para tornarem empreendimento e profissão.
Artesã, mãe, historiadora, ela criou a marca Costura Poética em meados da pandemia com intuito de manifestar a inquietude de existir. Ela acredita que cada um é um poema vivo e o artesanato que confecciona tenta propagar “a complexidade dessa poesia através das bolsas”, que são feitas em tecido com aplicação em couro ressignificado, bordado eletrônico, livre e interativo.
O bordado interativo é a arte de aplicar o código da música escolhida no aplicativo (Spotify) em um tecido usando agulhas, linhas e desenhos. A ideia, conforme explicou Fernanda, é usá-lo para anunciar o “universo interior e expandi-lo”.
Funciona da seguinte forma: A cliente cria uma playlist e compartilha o código com Fernanda. Depois disso, a artesã utiliza um papel especial para imprimir o código e aplica diretamente no tecido.
“Bordo em cima, respeitando a altura do código, com uma cor contrastante para que facilite a leitura. Os pontos utilizados para bordar são, ponto atrás ou ponto cheio. Depois do bordado pronto: É só abrir o aplicativo do Spotify, Clicar em buscar, clicar na câmera, apontar para o código bordado e aproveitar e se emocionar com a sua música!”, explicou.
Interagir entre música e costura não é simples, exige técnica e habilidades para não errar. Exige respeito às formas do código para fazer uma releitura das barrinhas para que o aplicativo possa fazer a leitura.
“Se sai um pouquinho, não funciona mais. Então, quando eu vou bordar, costumo ir bordando com spotify aberto para ver se ele está lendo, pois as vezes acontece de terminar todo bordado e não lê. Então quer dizer que alguma coisa no caminho eu errei. Então nesse processo eu vou parando para ver se tá tudo ok até ali”.
Costura Poética trabalha por encomenda via WhatsApp, Instagram e também expõe os produtos em uma estação na Galeria Mandala. Para conhecer o trabalho de artesanato de Fernanda Nabuco, basta acessar aqui ou entrar em contato pelo WhatsApp (65) 9 9994-9910.
“Eu vendo mesmo para gente se expressar. Todos nós temos uma poesia interna. Nós somos poesia. Eu acredito que cada um é uma poesia e eu só deixo o seu dia mais poético, venho para fortalecer a sua poesia. Nos expressamos pela moda, da roupa, mas também da bolsa. Minha proposta não é fazer uma bolsa simplesmente bonita, mas que você se expresse pela bolsa, suas crenças, sua identidade”, finalizou.
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