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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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é dia de folia

Carnaval é um universo à parte e possui até o próprio verbete: Conheça seus significados

Foto: Reprodução

Carnaval é um universo à parte e possui até o próprio verbete: Conheça seus significados
O Brasil para quando chega o Carnaval, e dizem que o ano só começa depois da festa que é tradicional em todos os quatro cantos do país. Parece que é uma época à parte, e as pessoas se libertam, dançam, pulam e fazem folia como nunca antes. O espírito carnavalesco invade os corações e deixa a população em polvorosa. O Brasil é o destino certo dos foliões que querem um Carnaval inesquecível. E se este é um mundo à parte, é claro que também possui uma 'língua' diferente. Conheça os verbetes carnavalescos e seus significados:

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1. Abre-alas
É o primeiro carro alegórico apresentado pela escola, logo após a comissão de frente. Costuma carregar o nome da agremiação e também símbolos ou mascotes.

2. Pavilhão
É o estandarte que apresenta símbolo, nome, cores e fundação da escola. Precisa ser protegido pela porta-bandeira.

3. Barracão
Local onde são confeccionadas as fantasias e os carros alegóricos.

4. Concentração

Também chamada de armação, é o local onde a escola se prepara para o desfile, as alas são distribuídas e tudo é montado.

5. Confete e serpentina
Era a munição usada na disputa entre os cordões. Chegaram ao Brasil em 1892. As serpentinas serviram para substituir as flores que eram atiradas para saudar a passagem dos carros alegóricos.

6. Corsos
Entre 1907 e 1930, as famílias usavam seus carros para se divertir. Montados nos capôs e nas capotas dos veículos, homens e mulheres mascarados e fantasiados jogavam confetes e serpentinas uns nos outros. Essas carreatas eram chamadas de "corsos".

7. Desfiles de fantasia

Inspirados nos bailes de máscara do Carnaval de Veneza, os desfiles de fantasia do Teatro Municipal do Rio de Janeiro começaram em 1937. Clóvis Bornay foi o vencedor do primeiro concurso com a fantasia Príncipe Hindu. O concurso durou até 1972.

8. Lança-perfume
O lança-perfume foi trazido da França em 1906. Era feito com perfume e cloreto de etila. Até o final dos anos 50, o máximo da ousadia era espirrar um jato gelado nas pernas das moças. Não se sabe quem inventou a moda de cheirá-lo, mas em 1961 o presidente Jânio Quadros proibiu o seu uso, porque a substância estava sendo aspirada como uma droga. Cinco anos depois, o presidente Castello Branco assinou a lei que bania definitivamente o lança-perfume dos bailes de Carnaval.

9. Merendeiro
Pessoa contratada pela escola para empurrar as alegorias no desfile. O nome é devido ao baixo salário desses profissionais (um “dinheiro de comprar merenda”).

10. Rei Momo
Deus zombeteiro, do sonho e da noite, na mitologia grega, acabou virando Rei do Carnaval no Brasil, depois que a monarquia acabou no país. Por isso é que se fala em reinado de Momo para designar o Carnaval. O primeiro Rei Momo foi instituído pelo jornal carioca A Noite, em 1933. O eleito foi o músico Silvio Caldas, que, por sinal, era magérrimo. Atualmente, um comitê escolhe o monarca da folia com base em quesitos como desembaraço, sociabilidade, facilidade de expressão, simpatia e espírito carnavalesco. Até 1997, também era obrigatório que o candidato pesasse pelo menos 100 quilos, mas esta norma foi descartada para preservar a saúde dos concorrentes. Um dos Rei Momos mais famosos é Alex de Oliveira Silva. Ele chegou a ser o mais pesado da história, com 220 quilos.
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