Vídeos de câmeras de segurança mostram o exato momento em que os criminosos responsáveis pela morte do empresário Fernando Norberto Pereira Leite, 30 anos, na manhã desta quarta-feira (31), no bairro Bosque da Saúde, invadiram a empresa dele em busca de dinheiro. A vítima foi executada com um tiro na cabeça.

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Nas imagens, é possível ver o momento em que várias pessoas chegam ao local. Em dado momento, alguns vão para a parte de dentro do ‘sucatão’, onde a câmera não consegue filmá-los.
 
Um deles, com a arma na mão, aborda uma mulher e parece pedir para que ela não reaja. Rapidamente, outros dois homens saem correndo da parte de dentro da empresa em direção à rua.
 
Um deles seria a vítima, que tentou correr do bandido, que o perseguiu. Em outra câmera, é possível notar Fernando correndo e o criminoso atrás dele. Até que, no fim da filmagem, o acusado parece efetuar os disparos.
 
Fernando morreu na hora, já que o tirou atingiu a sua cabeça. Um dos criminosos ainda foi perseguido por populares e quase linchado em uma rua paralela de onde aconteceu o fato. Ele foi socorrido e encaminhado para uma unidade de saúde.




 
O caso
 
O dono de uma empresa de sucata no bairro Bosque da Saúde, Fernando Norberto, de 32 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto na manhã desta quarta-feira (31). Segundo seu pai, João Gomes, a vítima tentou fugir, mas acabou alvejado.
 
Depois do homicídio, populares correram atrás de um dos bandidos e tentaram linchá-lo. Ele foi socorrido e levado ao hospital. O outro comparsa conseguiu fugir, e equipes do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) atuaram nas buscas.
 
"Fiquei sabendo em casa que meu filho tinha morrido a tiros num assalto, umas 8h e pouco da manhã", contou o pai à imprensa. "Ele estava na empresa dele trabalhando, prensando latinha [quando os bandidos chegaram. Ele] empurrou um deles e saiu correndo, e o cara conseguiu acertar", lamentou.
 
Segundo o pai, havia dinheiro na empresa, porque o ramo de sucatas trabalha mais com dinheiro em espécie. "Quando ele empurrou um, o outro entrou no escritório, pegou a sacola de dinheiro dele e correu toda a quadra (...) É o fim da picada. Bateram no bandido, porque não executaram o cara logo? Tem tudo que morrer essas pragas", afirmou.