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Quarta-feira, 05 de junho de 2024

Notícias | Agronegócios

SEM AVISO PRÉVIO

'Readequação' do JBS poderá resultar em 700 demissões

Foto: Reprodução

'Readequação' do JBS  poderá resultar em 700 demissões
Nada menos do que 700 postos de trabalhos podem ser ceifados no grupo JBS Friboi em Mato Grosso em decorrência de um 'mudança de planos' em todo o país, que já atingiu “em cheio” 170 trabalhadores do setor de desossa da planta frigorífica de Alta Floresta (823 km de Cuiabá).


Detalhe: os trabalhadores teriam sido demitidos sem aviso prévio nesta semana. E o temor é que a ‘tesoura’ alcance mais 600 empregos do frigorífico no município ainda neste mês de setembro.

Os funcionários foram pegos de surpresa com a notícia do fim do vínculo empregatício e estão receosos com o futuro. Porém, a oferta de emprego por parte da Sadia de Lucas do Rio Verde (350 km de Cuiabá e a 473 de Alta Floresta) pode amenizar o impacto negativo da demissão, caso os trabalhadores aceitem mudar de cidade e laborar na nova empresa.

As conversações nesse sentido acontecem nesta quinta, sexta-feira e sábado (8, 9 e 10).

Mas a preociupação é com as demissões no número de empregados no JBS, que aconteceu em pelo menos três Estados – Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Em Presidente Epitácio, no extremo oeste paulista, houve desligamento de 500 trabalhadores, já que a unidade será desativada. A produção da planta paulista será transferida para unidades da companhia em MS.

Em Mato Grosso, a decisão empresarial afeta, além de Alta Floresta, o município de Água Boa. O setor de desossa das duas unidades será incorporada pelas unidades de Barra do Garças e Diamantino. A unidade de Água Boa deve perder cerca de 50 empregos.

Segundo a JBS, os funcionários das unidades que terão operações suspensas já começaram a ser avisados. Ao todo, de acordo com a companhia, 1,5 mil pessoas serão demitidas, mas outras 2 mil serão contratadas porque haverá aumento de produção em algumas unidades. A JBS tem 45 mil funcionários no Brasil.

A companhia, em nota à imprensa, pondera que as medidas se devem à queda do mercado internacional, a carga tributária de alguns estados e citou o caso de algumas unidades que serão transferidas para Mato Grosso do Sul, onde os impostos são mais vantajosos para empresa.

Atualizada e corrigida às 16h15/Segunda atualização às 20h13
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