Olhar Direto

Segunda-feira, 17 de junho de 2024

Notícias | Universo Jurídico

cenário mundial

Violência contra mulher em MT não é diferente da dos cinco piores países

Foto: Reprodução

juiza Amini Haddad

juiza Amini Haddad

Mato Grosso e Brasil não estão distantes da realidade vivida por mulheres nos cinco piores países onde são registrados os casos mais graves de abusos e desvalorização da mulher. Em Cuiabá, já ocorreram casos de pais que venderam as filhas em troca de botijão de gás.


A avaliação foi feita pelas participantes do Seminário Mato-grossense de Violência Contra a Mulher, com o tema "Reflexões em Busca de Soluções", realizado na sexta-feira (23) em Cuiabá.

Durante o evento, juízas, promotoras de Justiça, delegadas e psicólogas que atuam no combate à violência contra a mulher citaram casos marcantes e falaram sobre a realidade mato-grossense.
 
“No interior do Estado, também registramos casos de aluguéis e venda de meninas em barcos de pesca. Em Cuiabá, tivemos pais que venderam a filha por um botijão de gás e um celular”, afirmou a promotora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela.

A delegada Liliane de Souza Santos Murata, titular da Dedicca (Delegacia Especializada de Defesa dos Diretos da Criança e do Adolescente), relatou o caso de um idoso que abusava de várias crianças com idade entre oito e nove anos. Na casa do acusado, a polícia chegou de encontrar brinquedos e computador utilizados para atrair as vítimas.

Outro relato considerado chocante foi a da psicóloga Rosângela Kátia Sanches Mazzorana Ribeiro, sobre um pai que estuprou a própria filha.
 
“Quando foi questionado sobre o porquê de ter feito aquela barbaridade, ele disse que se não fizesse aquilo, outro faria”, contou.

Segundo a psicóloga, o mais triste é que os estudos de psicologia mostram que o homem que comete abuso sexual não tem transtornos mentais, mas sim consciência dos crimes que está cometendo.

A juíza auxiliar de Entrância Especial Amini Haddad, responsável pelo Juizado Especial do Cristo Rei, em Várzea Grande, que palestrou no seminário, mostrou fotos chocantes de meninas africanas e muçulmanas violentadas e mutiladas e expôs dados estatísticos que revelam o tamanho do preconceito contra as mulheres presente na cultura de diversos países.

A magistrada ainda apresentou um “mapa da crueldade islâmica” e dos cinco piores países para uma mulher nascer. O primeiro da lista é o Afeganistão, onde as pessoas do sexo feminino não têm acesso a escolas, ao emprego e outros direitos humanos.

Logo em seguida, vem o Paquistão, onde ainda persiste o apedrejamento até a morte. Depois a Índia, onde é normal o infanticídio feminino e onde há jovens que são leiloadas, escravizadas, abusadas e depois doadas para o tráfico de órgãos. Na Somália, em quinto lugar, não é diferente. Com informações da assessoria TJMT.


Atualizada e corrigida às 16h11.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet