O prefeito de Diamantino, Juviano Lincoln esteve na Secretaria de Estado de Cidades na quinta-feira (22.03) para tentar mais uma vez resolver o caso das 165 casas inacabadas do conjunto habitacional Antônio Bonfilho Cocco II. Em reunião com o secretário de Estado de Cidades, Nico Baracat e o proprietário da construtora Texas, Fernando Magalhães foi firmado um novo prazo para entrega da obra, sendo estipulado até o mês de julho deste ano.
“Nós ficamos o dia todo em reunião, o nosso objetivo é que essas casas sejam concluídas. Esse ano eu estive pessoalmente com o secretário Nico Baracat por quatro vezes, e pasmem, tinha detalhes do contrato que nem o secretário sabia que não haviam sido feitos”, afirmou o prefeito.
Na reunião de quinta-feira, ficou decidido em ata que há um comprometimento para as medições serem feitas nos dias: 23 de março, 23 de abril, 23 de maio, 25 de junho; e no dia 22 de julho sejam entregues as 165 casas. “Eu confesso que estou com um pé atrás, mas tenho que confiar no Estado mais uma vez, pois sei das necessidades das famílias ”, afirmou.
Durante entrevista, o prefeito pediu mais apoio do Governo do Estado e lançou um desafio ao governador Silval Barbosa solicitando que desfaça o contrato com a construtora, caso não entregue a obra no prazo mais uma vez estipulado.
“O governo do Estado tem que ter a coragem. Se essa empresa [Texas] não entregar a obra até 22 de julho [...] Pelo amor de Deus, Silval Barbosa, desfaz o contrato com essa empreiteira, contrata outra e termina a obra”, desabafou o prefeito.
Depois de quatro anos de espera os contemplados cobram diariamente o intermédio do Poder Executivo e Legislativo local para pressionar o Estado e a construtora, reivindicando a finalização da obra. “Temos que terminar e não tem mais espaço para ter conversa com essa construtora”, concluiu o prefeito.
O vereador Luiz Carlos Gaino disse que os contemplados têm o apoio da Câmara Municipal que também quer a entrega das casas o quanto antes.
Representando os contemplados, Raimundo Pavão disse que caso não haja ação da construtora Texas nos próximos 15 dias, haverá manifestação pacifica em Cuiabá.
