O vereador Eduardo Magalhães (Republicanos) denunciou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), por, no "apagar das luzes" do mandato, querer modificar a gestão democrática das unidades educacionais e indicar mais de 700 cargos para função de diretores, secretários, e coordenadores escolares com permanência mínima de três anos cada um. 

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Na visão de Magalhães, o prefeito Emanuel quer continuar com seus funcionários comissionados "mandando" nas escolas e na rede municipal de Educação. Atualmente quem comanda as escolas são diretores que passam por votação popular da sociedade que frequenta as unidades municipais. 

"Ele acabou de enviar para a Câmara Municipal de Cuiabá um projeto que nomeia mais de 700 cargos, no total são 730 cargos do prefeito. Ou seja, esses cargos vão durar durante três anos. Emanuel vai sair da prefeitura em dezembro de 2024 e o próximo prefeito, seja ele qual for, vai ter que conviver com tal situação que será dominada pelos funcionários de Emanuel. O nível de desespero é grande", disse Eduardo. 

O projeto, que está em votação na Casa de Leis de Cuiabá, ainda sugere outras competências para a lei. No entanto, na Sessão III do Processo de Escolha, Artigo 2º é claro que: a nomeação do Diretório será efetivada pelo Chefe do Poder Executivo, mediante lista tríplice.

O artigo 19 ainda cita que: o mandato da equipe gestora será de três anos sendo permitida apenas uma recondução para as funções de diretor e coordenador pedagógico.