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Quarta-feira, 29 de maio de 2024

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Advogado sofre ameaças e tem casa invadida

Foto: Arquivo Pessoal

Advogado sofre ameaças e tem casa invadida
O clima está quente em Cáceres desde a Operação Volver, no começo deste mês, em que duas advogadas da cidade foram presas. O mais recente episódio envolve o  advogado Clóvis Martins Soares, que tem recebidos ameaças e teve a casa invadida. Apesar de não saber se os fatos foram apenas coincidência, o advogado está receoso de que uma armação seja feita contra ele.


Clóvis relata que no início da semana passada sua residência foi invadida, porém, estranhamente nenhum objeto de valor e sequer dinheiro foram roubados, apenas a carteira de habilitação da amiga de sua filha. “Tinham R$ 600,00 ao lado da carteira da menina e não foi roubado. Não levaram a minha máquina digital, o notebook. Apenas reviraram a casa”, relatou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.

O advogado conta que logo depois começaram a ligar em seu escritório, porém quando a secretária atendia desligavam. No entanto, na quinta-feira (23) atendeu a uma ligação e ouviu a seguinte mensagem: “você está entrando em coisa que não é da sua alçada, qualquer hora você amanhece com a boca cheia de formiga. Você não tem costa larga”.

Martins relata que a ligação partiu de um número desconhecido, a voz era de um homem e ouviu barulhos de carros. Ele acredita que as ameaças sejam em função de sua defesa pela permanência do juiz Alex Nunes Figueiredo na Comarca de Cáceres. Isso porque a Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso – entrou com um pedido de remoção do magistrado.

O problema é que o pedido foi feito após a prisão das advogadas Kattleen Káritas Oliveira Barbosa e Lucy Rosa da Silva, que alegam ter problemas pessoais com o magistrado. Clóvis diz que não teme pela sua vida, mas tem medo de que esse grupo advogados ligados às acusadas possam armar algo para incriminá-lo, por isso, quer tornar os fatos públicos e informou já ter comunicado até mesmo à OAB.

O presidente da Ordem, Francisco Faiad, informou ao Olhar Direto que solicitou à Secretaria de Segurança Pública para designar um delegado especial a o caso e se for preciso pedir à polícia técnica fazer a perícia no telefone para saber de onde partiram as ligações.

Faiad destacou também que na sexta-feira tem uma reunião com os advogados em Cáceres, cerca de 200 advogados, para ouvi-los e se for da vontade da maioria a permanência do magistrado então deverá pedir o arquivamento do processo.

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