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Sexta-feira, 14 de junho de 2024

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Johnny Depp usa charme para viver ladrão-celebridade em ‘Inimigos públicos’

Dillinger não era um ladrão comum: tinha inteligência, ousadia e uma linha de comportamento bem estabelecida. Em seus roubos, ao invadir bancos armado e render funcionários e clientes, fazia questão de mostrar que não queria o dinheiro do trabalhador, apenas do banqueiro. Numa época em que as instituições financeiras eram responsabilizadas pela crise econômica que assolava o país, não demorou até que Dillinger se transformasse em celebridade.


E assim ele seguia em sua vida criminosa, indo de cidade em cidade, de banco em banco, acumulando riqueza sem ser pego pela polícia. Ele sabia que sua impunidade dependia da fidelidade não apenas de seus amigos e comparsas, mas também do povo. E sendo adorado, ele dificilmente seria denunciado.

É na personalidade encantadora de Dillinger que o diretor Michael Mann (de “Miami vice” e “Ali”, entre outros) concentra “Inimigos públicos”, abrindo pouco espaço para os companheiros de quadrilha do bandido, também conhecidos do povo norte-americano nos anos 30, como Walter Dietrich, John "Red" Hamilton e Baby Face Nelson.

Baseado no livro de Bryan Burrough, o filme mostra ainda o relacionamento do ladrão com Billie Frechette (Marion Cottilard), uma mulher bela, porém simples, por quem Dillinger imediatamente se apaixonou e que lhe foi fiel até o fim.

Na mesma época, apertou-se o cerco contra o bandido, após a promoção de Melvin Purvis (Christian Bale) ao comando do grupo responsável por capturar o bandido e com a incrementação do “bureau” que viria a se transformar no FBI como existe hoje.

Para recriar os Estados Unidos da década de 30, a equipe de “Inimigos públicos” conseguiu recuperar cenários reais por onde passaram Dilliger e sua quadrilha, como a prisão em Indiana onde foi feita uma das fotos mais famosas do ladrão, apoiado no ombro do promotor Robert Estill, e a hospedaria Little Bohemia, em Wisconsin, que até hoje preserva as marcas do tiroteio entre bandidos e polícia, além de preciosidades como as malas da quadrilha do gângster.

E coroando a época retratada, o filme tem uma trilha sonora cheia de standarts do jazz, como “Love me or leave me", “The man I love” e “Am I blue?” na voz de Billie Holiday, além de Diana Krall encantando com “Bye bye blackbird”.
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