A MORTE DO PORTEIRO DA NOITE Ednaldo,saiu do prédio,atravessou a rua para comprar um churrasquinho e morreu!!! Ednaldo,agora é vítima,é defunto,é um corpo estirado no asfalto...onde teve para si todas as atenções voltadas,durante as 6 horas que permaneceu ali. No momento,em que Ednaldo se transformava em vítima,alguém se transformava em assassino. Não pelo atropelamento,mas pela imprudência,omissão de socorro,fuga. Qual é o valor de uma vida ceifada??? Como controlar esse constante desrespeito à vida humana??? Ednaldo,ficou estirado no asfalto exatamente em cima da faixa de pedestre impedido de continuar seu trabalho de porteiro noturno,pois morreu sem atravessar a rua. Como definir a morte estúpida de um cidadão em pleno cumprimento de suas funções? Tragédia,drama,assassinato??? Não podemos banalisar os termos que definem o ocorrido, para não minimizar a questão da vida humana. Acidente e fatalidade não são definições corretas para o palco das constantes violências de trânsito da Avenida Lava Pés onde moradores atônitos e impotentes assistem às truculentas mortes ocorridas nessa via. Vale ressaltar, que essas mortes não respeitam classe social,cor ou idade. Basta estar vivo e pisar na referida avenida,para que,como Ednaldo,não chegar ao outro lado da rua. Já,que não se pode,controlar o desvario de motoristas que transformam seus veículos em ''máquinas mortíferas'',pedimos as autoridades competentes que pelo menos dificultem a ação dessas pessoas desenfreadas,com medidas cabíveis à proteção da vida humana. Ednaldo não consseguiu atravessar a rua,mas vai atravessar o tempo,
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