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Quarta-feira, 12 de junho de 2024

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Expectativa de poder

Lúdio recebe adesão de 50 militantes do PPS; Wagner Simplício é um deles

Foto: Lucas Bólico/OD

Lúdio recebe adesão de 50 militantes do PPS; Wagner Simplício é um deles
Candidato do PT em Cuiabá, Lúdio Cabral recebe a adesão de cerca de 50 filiados e militantes do Partido Popular Socialista (PPS) na tarde desta quinta-feira. O PPS apóia oficialmente, perante a Justiça Eleitoral, o candidato Mauro Mendes (PSB).


Alguns deles, como Wagner Simplício, são militantes históricos ou que participaram da fundação e construção do partido. Simplício foi presidente do PPS em Cuiabá até meados deste ano, quando a direção municipal foi dissolvida por ele não agir para punir ou afastar do partido filiados envolvidos no escândalo do desvio de recursos da Conta Única do Estado. O fato investigado ocorreu quando era secretário de Fazenda Éder Moraes, que atualmente apóia Lúdio.

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Outro nome a aderir a Lúdio é o do ex-vereador Ivan Evangelista, cassado em agosto de 2010 por compra de votos na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) e expulso do PPS. Ele foi substituído pelo suplente Júlio Pinheiro (PTB), que depois foi eleito presidente da Câmara de Cuiabá e se tornou este ano prefeito em exercício da capital por duas ocasiões. Ivan foi vereador do PT, eleito em 2000.

O vice-presidente do PPS na capital, João Batista, confirma à reportagem que soube pela imprensa que “ex-militantes” do partido vão apoiar Lúdio, como citou no caso do ex-vereador Ivan. Na atual campanha, de acordo com o que apurou a reportagem, Ivan esteve em reuniões políticas de candidatos a vereador do candidato Guilherme Maluf (PSDB).

“Estou sabendo do Wagner Simplício. Houve problema com a direção municipal em junho deste ano, quando foi dissolvido o diretório. Existiam pessoas com conduta duvidosa, que participou do desvio de dinheiro da Conta Ùnica do Estado. E Ivan foi expulso, por ter sido condenado por compra de votos. São 50 ex-militantes”, relata o vice-presidente.

“Houve problema, houve escândalo da Conta Única, participaram vários pessoas do PPS e ele como presidente não tomou providência. Então, o diretório estadual tomou providencia”.

Em entrevista ao Olhar Direto na época do fato, Simplício reprovou a atitude da direção estadaual, presidida pelo deputado estadual e candidato a prefeito do PPS em Rondonópolis. “Eles [Percival e aliados] atropelaram o estatuto do partido e alegaram, sem nenhum respaldo e sem nenhuma segurança, que estávamos agindo de forma protelatória ao pedir prazo e isso é uma inverdade”, enfatizou Wagner Simplício.

O partido, por conta do fato, está com Comissão Provisória e depois da eleição terá eleição para a nova Executiva Municipal e depois para o diretório municipal de Cuiabá.


Atualizada
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