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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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Relação com o PMDB: colunista Mário Marques diz que só leva a fama

Diante de inúmeros apelos de internautas, jornalista e profissionais liberais, estamos recolocando na capa do Olhar Direto o artigo de estreia do jornalista Mário Marques. Ele assina semanalmente um texto exclusivo para este portal de notícias. Confira a seguir.



Olha nós aqui!

A deferência do jornalista Marcos Coutinho, ao convidar-me para estrear uma coluna neste site, me honra e toca de perto. No meu caso, a deferência do Coutinho faz a diferença. Por uma razão particular: fomos nós, eu e o empreendedor Hélbio Cunha que há cerca de uma década fundamos este Olhardireto. Sinto-me como um filho pródigo.

O Ohardireto (uma baita marca, modéstia à parte, para um veículo virtual) nasceu com a proposta editorial de fazer um jornalismo online independente, sem arrogância e a pretensão de ser dono da verdade. Até porque a verdade pode ser uma só, mas sempre teve e terá muitos donos. Vejo agora, passado todo esse tempo, que o inquieto e bravo jornalista Marcos Coutinho e sua equipe, a duras penas, imagino, mantêm e aperfeiçoaram os princípios que nortearam a criação deste espaço na internet.

Um site, além de outros formatos de difusão online inseridos na rede mundial, como sabemos, é uma ferramenta de comunicação social abrangente, poderosa e que, tenho para mim, está apenas começando o seu processo histórico – um terreno onde tem muito a crescer e melhorar. É multimídia por excelência, pois associa texto, imagem, som e permite a interatividade com seus usuários. Com a inevitável popularização do computador, é o futuro da mídia já estabelecido no presente.

O Hélbio partiu cedo – uma perda lamentável, para seus inúmeros amigos que ele colecionou em sua breve passagem por este plano de vida e, principalmente, para seus pais e familiares -, nós continuamos por aqui, até quando Deus permitir.

ACESSOS

A propósito, sites com a proposta do Olhardireto, o de difundir notícias factuais ou opinativas variadas, mas, especialmente focar sobre temas atinentes à política e seus bastidores, tem um público (ao menos, por enquanto) restrito na internet. A grande, a esmagadora maioria dos usuários da rede, acessam sites de relacionamento (os Orkuts da vida, dentre outros), quando não aqueles de sacanagem e putarias explícitas.

Público restrito, sim, porém selecionado e composto basicamente por pessoas formadoras de opinião. Estimo que esse universo – no caso mato-grossense – não passa da casa de 50 a 60 mil pessoas que acessam, com freqüência e periodicidade diversas, os principais sites do gênero, estabelecidos em Cuiabá e em algumas cidades do interior. São profissionais da própria Imprensa, do mercado publicitário, profissionais liberais diversos, empresários e agentes políticos em geral. Com mandato ou sem, ocupando cargos de nomeação ou não. E de todos os escalões, ou seja, desde os municipais aos estaduais.

Pode ser um universo restrito (e é) em termos de internet, mas são essas pessoas que decidem o futuro de Mato Grosso, na administração pública e na economia. Um público classe A e como tal, com maior poder crítico, de avaliação e análise. Daí o cuidado que se deve ter, quando se produz conteúdo para esse tipo de órgão informativo/formativo.

E quando faço esse tipo de observação, longe de eu querer ensinar vigário a rezar missa. Apenas constato que chutes e especulações destituídas de lógica e fundamento não “colam” quando são dirigidos a esse público-alvo. Até porque, o mais supostamente bobo e desinformado deles, como diria o ditado, dá nó em pingo d’água e conserta relógio no escuro. Com luvas de Box.

Até a próxima terça-feira.

Mário Marques de Almeida é jornalista.
www.paginaunica.com.br. E-mail: mario@paginaunica.com.br

Periquito come milho e papagaio leva a fama

Frequentemente, tenho meu nome associado como alguém forte no PMDB. Gostaria de ser, é verdade. Porém, sou forçado a rir, para não chorar. Mas não me incomodo. Respeito muito a opinião de cada um, mesmo aquelas que não condizem com a realidade. Já tive alguma influência, é fato, porém no passado. Também não me arrependo de tê-la tido, pois sempre a usei para a construção do bem. Ou pelo menos tentei. Agora, no presente, no que se refere à minha relação com o PMDB, se assemelha a situação que mais remete à fábula do periquito que come o milho e eu, no caso, o papagaio que leva a fama.

Não tenho esse vínculo ou força que alguns julgam que eu possuo junto ao PMDB. Não participo de nenhum cargo no governo do estado, federal ou municipal na cota desse partido e sequer indiquei alguém para qualquer órgão, mesmo que de porteiro. Em tempo: a maioria dos jornalistas em atividade na Imprensa estadual tem mais acesso a Silval Barbosa e seus secretários e suas secretárias do que este velho escriba. Mas isso também não me incomoda. Carrego apenas o ônus da pequena fama, se é que a tenho.

Silval Barbosa versus Eder e Pedro Henry

Quando um governador de Estado vem a público e dá entrevista, conforme fez ontem Silval Barbosa, afirmando que não existe crise entre seus dois secretários – Eder Morais, da Casa Civil, e Pedro Henry, da Saúde – que estão trocando farpas através da Imprensa, é o sinal mais evidente de que, no mínimo, a relação entre esses dois secretários não está nada boa. E pode azedar ainda mais, o que Silval menos deseja neste início de governo.

Pode ser que não seja uma crise institucional, interna, dessas capazes de corroer o governo por dentro. Mas, por outro lado, quem garante que essa briga entre Eder e Henry não seja o estopim de uma crise? Para saber, é aguardar os desdobramentos dos fatos. Ou a exoneração de um deles ou dos dois.
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