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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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IMPASSE NA SAÚDE

Greve dos médicos está mantida e começa amanhã

A greve dos médicos nos hospitais regionais de Mato Grosso, em protesto contra a proposta de troca de gestão das unidades por parte da Secretaria de Estado de Saúde (SES)...

Foto: Reprodução

Mais de 50 médicos em Sorriso devem aderir a greve

Mais de 50 médicos em Sorriso devem aderir a greve

A greve dos médicos nos hospitais regionais de Mato Grosso, em protesto contra a proposta de troca de gestão das unidades por parte da Secretaria de Estado de Saúde (SES), está mantida, a princípio, para amanhã, dia 10 de março. “Os médicos estão seguindo todas as orientações do sindicato e devem parar nesta quinta-feira”, disse uma fonte de Olhar Direto, no Hospital Regional de Sorriso (410 km de Cuiabá)


Conforme a fonte, nesta quarta-feira estão previstas poucas cirurgias eletivas, já que até as 12h ainda está dentro de regime de plantão. “O atendimento até o meio dia é para urgências e emergências. À tarde tem cirurgias eletivas que já estavam marcadas, mas a partir de amanhã começa a paralisação”, pontua.

A mobilização da classe médica recebe apoio tácito da maioria dos servidores que trabalham nos hospitais regionais de Mato Grosso, sobretudo por causa da desconfiança da proposta do secretário Pedro Henry, em trocar a gestão das unidades. Henry quer Organizações Sociais (OS) na gerência dos hospitais, fazendo a terceirização da gestão.

Os colaboradores estão temerosos porque não conhecem essas organizações e nem o modelo de gestão. A maioria está insegura e a favor dos profissionais médicos. O receio é que entidades que venham a administrar as unidades façam cortes de gastos, incluindo no quadro pessoal, além de revisão de contratos e salários.

Pedro Henry, em entrevista ao Olhar Direto, classificou de “radicalismo doentio” a decisão dos médicos do Estado de entrar em greve e adiantou que não vai se sentir intimidado. Defensor “ferrenho” da contratação de Organizações Sociais para a terceirização dos hospitais regionais, contestada pela categoria, o secretário avalia que Mato Grosso insiste em manter um modelo de gestão que já está notoriamente defasado e que não funciona mais.

“Esse novo modelo não fui eu que inventei”, alegou, ao citar outros estados, como São Paulo, que adotaram esse tipo de sistema e que vem surtindo efeito positivo.
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