O secretário geral do PR, deputado estadual Emanuel Pinheiro, admitiu que o  ‘Mensalão do PR’, cujo desfecho culminou no afastamento do diretor geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit), Luiz Antonio Pagot, e de outros indicados da sigla no Ministério dos Transportes e na autarquia, por um suposto esquema de desvio de recursos, 'mancha' e enfraquece o nome da agremiação. Contudo, Pinheiro acredita na inocência de Pagot e que ele comprovará sua inocência.

“Não dá para tapar o sol com a peneira e não dizer que uma denúncia como essa não macula o nome do partido. Mancha sim, mas acredito que o Pagot irá comprovar sua inocência. Pelo que conheço dele (Pagot) e de sua idoneidade. ele conseguirá sair ileso dessa”, conjectura Pinheiro,  esclarecer que Pagot não foi ‘demitido’ e sim afastado do cargo para se defender das acusações, veiculadas na revista Veja.

O secretário diz que não teme que o escândalo provoque uma debandada maior de líderes republicanos, pois acredita que PR em Mato Grosso "é mais forte do que tudo isso". “Somos mais forte que qualquer turbilhão que possa acontecer. Fora o Pagot, nenhum outro nome de Mato Grosso foi citado na denúncia”, destaca.

Luiz Antonio Pagot foi indicado para o cargo pelo ex-governador Blairo Maggi (PR), atualmente senador, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como trabalhou na campanha de Dilma, Pagot acabou permanecendo na Dnit. Para Mato Grosso, o afastamento de Pagot representa um revés político muito forte e mina as pretensões mato-grossenses em relação à ampliação de suas - ainda frágeis - infraestruturas de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário.

Atualizada e corrigida às 23h50