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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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CASO AURO IDA

Rabello diz que tiro na boca é para calar jornalista e pede investigação

Foto: Reprodução

Rabello diz que tiro na boca é para calar jornalista e pede investigação
O deputado estadual Walter Rabello (PP) disse que o suposto tiro que o jornalista Auro Ida levou na boca pode representar um recado à classe dos jornalistas de Mato Grosso e faz um alerta aos profissionais da imprensa. Ele ainda exige rapidez nas investigações e demonstra preocupação com o crime.


Auro Ida foi assassinado na noite de quinta-feira (21) com cinco tiros de uma pistola 380, no bairro Jardim Fortaleza, na periferia de Cuiabá, quando deixava a namorada e o cunhado em casa.

Rabello que também é comunicador, ainda acredita que o crime pode não ter sido passional. “Crimes como esse são praticados geralmente direto por quem se sente descontente com uma eventual separação ou coisa assim, não é comum a encomenda do crime, a figura do mandante, ou seja, a própria pessoa que sente preterida comete o crime”, opinou, acrescentando que se for realmente passional como se cogita, que a elucidação ocorra da forma mais rápida possível.

E se de fato tiver sido um assassinato por encomenda, “que também seja esclarecido e exposta a cara e a identidade de quem mandou matar o Auro”. De acordo com o parlamentar as investigações não podem apenas se limitar à possibilidade de ser crime motivado por paixão.

“O tiro na boca não foi casual, foi premeditado para calar a boca, para nos calar enquanto jornalistas, é como se fosse um recado que quisessem passar com intuito de intimidar, mas nós do segmento não podemos nos calar até que se esclareça o caso”, apontou.

Investigação parada

Walter Rabello, que preside a Comissão de Segurança Pública da Assembléia ainda se posicionou sobre a greve da Polícia Judiciária Civil, o que deve dificultar a elucidação da morte de Auro Ida e de outros 20 assassinatos ocorridos desde que a greve dos agentes foi deflagrada em 1° de julho.

Na última quinta-feira, porém a Justiça determinou a volta mediata dos grevistas ao trabalho sob pena de serem obrigados a pagar multa diária de R$ 20 mil .

“Quem paga multa diária de 20 mil reais não pode querer brigar por aumento”, avaliou o deputado que ponderou achar justa a luta da Polícia Civil pela questão salarial, mas que decisão judicial é feita para ser cumprida e “a sociedade não pode continuar pagando com a vida pela falta de polícia”.

Por outro lado Rabello também responsabiliza o governo do Estado pela situação em que chegou a Segurança Pública de Mato Grosso.

“O governador Silval Barbosa tem que bater no peito e dizer: ‘o governador sou eu’ e resolver logo isso, estamos num Estado tão rico, campeão em produção de carne, de grãos e agora vai dizer que não tem condições de pagar bem sua própria polícia, para proteger sua população?”, indagou.

O atual governo, conforme Walter Rabello está sendo marcado por greves e, quando o assunto é Segurança Pública, por exemplo, as consequências das paralisações são desastrosas.

“No programa de tv que apresento eu noticio pelo menos um homicídio por dia, nesse momento por exemplo enquanto dou essa entrevista , alguém pode estar sendo assassinado em Cuiabá ou Várzea Grande e certamente vou estar noticiando mais um homicídio no meu próximo programa”, arriscou Rabello que, a partir do crime que vitimou Auro Ida, garantiu que apresentará o programa dele todos os dias vestido de preto, simbolizando luto por todas as mortes ocorridas devido ao que classifica de extremo da violência urbana. “Só deixarei o luto quando o governo resolver colocar segurança nas ruas, pois onde tem polícia bandido não vai”, completou.

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