As discussões referentes a fundação do Partido Socialista Democrático (PSD) em Mato Grosso, envolvendo o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), e o atual secretário de Saúde, Pedro Henry (PP), começam a expor os atritos gerado entre os dois líderes políticos. Tendo em vista que o deputado estadual não participou da inauguração do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, na manhã desta terça-feira (2), e o presidente do PP em Mato Grosso já ameaçou progressistas que apoiam o PSD no estado.

A solenidade de inauguração do hospital foi comandado pelo secretário e teve a participação do governador Silval Barbosa (PMDB) e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Vários parlamentares entre deputados estaduais, federais e também o senador Jayme Campos (DEM), compareceram ao evento, sendo assim, a ausência do presidente da Assembleia foi notada.

De acordo com a assessoria de imprensa do deputado, ele não pode prestigiar o evento, pois cumpria uma agenda extensa e teve que atender mais de 40 líderes do interior somente na manhã desta terça, o que acabou impossibilitando sua participação na inauguração da unidade de saúde.

Desde que Riva anunciou a fundação do PSD no Estado, tanto ele quanto Henry demonstraram e declararam, por várias vezes, que não havia nenhum mal entendido e migrar para a nova sigla ou permanecer no PP partiria da opinião pessoal de cada filiado e tudo seria feito ‘sem mágoas’.

O clima começou a esquentar quando o secretário afirmou que qualquer progressista que participasse do evento de criação do PSD, realizado na noite dessa segunda-feira (1), sem que tivesse se desfiliado do PP seria notificado, o que poderia configurar como infidelidade partidária.

Riva usou a tribuna durante a sessão na noite desta terça-feira (2) para rebater o desprestígio e aproveitou para parabenizar Henry por conseguir colocar em funcionamento o Hospital Metropolitano.  "Não desprestigiei o deputado Henry. Eu prestigiei as lideranças do interior", defendeu.

Atualizada às 19h09