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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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Advogado preso por 'falha' acusa Polícia Militar de fazer perseguição

Foto: Tv Serra Azul

Advogado se diz perseguido pela PM

Advogado se diz perseguido pela PM

O advogado Rogério Nóbrega da Silva atribui o 'mal entendido' de sua prisão em Barra do Garças, 503 km de Cuiabá, a uma perseguição da Polícia Militar. Ele foi detido terça-feira (23) por volta das 14 horas quando passava em frente ao batalhão do 2º BPM voltando do Fórum. Ele conta que mais de dez policiais, em várias viaturas, fecharam seu veículo com arma em punho dizendo que ele estava preso, mas sem mencionarem o motivo.


Encaminhado para central de atendimento da PM, os policiais perguntaram se o advogado tinha passagem pela polícia, pois constava contra ele no sistema Infoseg um mandado de prisão em aberto expedido pela comarca de Primavera do Leste.

“Eu tive dois processos contra mim onde eu fui absolvido e foram extintos já faz mais de 10 anos. Eles erraram porque não comunicaram a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) sobre a minha prisão. A intenção era me desmoralizar”, explica o advogado, em entrevista ao Olhar Direto.

A falha foi do sistema, porém o advogado disse que PM teria que checar antes e informar a OAB de Barra sobre o fato. O advogado explica que normalmente ordem judicial compete à Polícia Civil cumprir e quando é contra um advogado, a OAB tem quer ser comunicada e alguém em nome da instituição tem que acompanhar o procedimento.

“Fizeram uma pirotecnia contra mim mais uma vez”, completa o advogado. Sobre os processos, Rogério diz que foi acusado injustamente num deles, fato que o motivou a estudar e se formar advogado.

Para ele, o excesso cometido pela PM se deve a uma perseguição desde que houve o desentendimento com o tenente João Paulo, segunda-feira, que culminou com a sua prisão ficando algemado por mais de quatro horas. O jurista diz que foi agredido fisicamente também. 

Rogério fez críticas, sem citar nomes, aos oficiais da PM de Barra do Garças. Segundo ele, alguns oficiais respondem processos inclusive por desvio de alimentos e estão sendo investigados pelo Gaeco.

O jurista permaneceu pouco tempo na delegacia, até que o equívoco foi desfeito pela delegado Adilson Gonçalves. Dois advogados, em nome da OAB, acompanharam a liberação de Rogério Nóbrega. O comando da PM não quis comentar as novas declarações do advogado e atribui o mal entendido ao sistema Infoseg onde constava o mandado de segurança mencionado. 


Atualizada e corrigida às 10h51
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