O incêndio que acometeu a unidade da rede varejista Pernambucanas em Várzea Grande na manhã desta terça-feira (31) comprometeu de tal maneira a estrutura do prédio que ela agora corre o risco de desabar. As causas dessa situação começam a ser investigadas pela polícia e as circunstâncias do incêndio reforçam a possibilidade de que tenha sido criminoso.

O risco de desabamento foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros. De acordo com o major Jefferson da Silva Amarante, subcomandante do 1º Batalhão (o qual atendeu a ocorrência do incêndio logo no início), as chamas comprometeram seriamente uma parede estrutural da construção.

Segundo uma fonte que acompanhou o incêndio e o trabalho de contenção por parte dos bombeiros, a direção da loja convocou uma equipe de advogados e engenheiros de São Paulo para apurar o caso.

Perícias técnicas já estão em curso para apurar o que originou as chamas, mas o delegado plantonista da polícia civil em Várzea Grande, Ivar Polesso, adiantou que certas circunstâncias da ocorrência reforçam a possibilidade de que um crime tenha provocado a destruição da loja.

Isso porque, no momento em que o incêndio começou, teoricamente não deveria haver pessoa alguma no interior do prédio – tanto que não houve feridos, exceto por um bombeiro que se machucou durante o trabalho de contenção do fogo. Além disso, a estrutura do prédio e suas fiações são novas e estavam dentro da regularidade, comenta Polesso.

“[É] difícil imaginar que um incêndio se inicie em uma fiação nova num lugar onde não havia ninguém”, afirmou.

Um dos boatos que envolvem o incêndio é de que ele se iniciou por ação de bandidos que teriam invadido a loja e acabaram ateando fogo em câmeras de segurança. Polesso afirma, no entanto, que ainda não ouviu esta versão.