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Domingo, 28 de abril de 2024

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23 médicos de MT entregam cargos após demissões

Foto: Olhar Direto

23 médicos de MT entregam cargos após demissões
Vinte e três – dos 51 - médicos que formam o corpo clínico do Hospital Regional de Sorriso (412 km de Cuiabá) deixaram de trabalhar na unidade, entre ontem à noite e hoje de manhã, por causa de três meses de salários atrasados. Há cerca de 15 dias, os profissionais já haviam anunciado que deixariam os postos de trabalho caso não recebessem.


A direção do hospital, que é administrado por um consórcio regional de 15 municípios, está tentando contratar médicos de outras cidades para atender em Sorriso. Já o presidente do consórcio, prefeito de Cláudia, Vilmar Giachini (PMDB), estaria articulando a liberação de recursos para quitar os débitos nesta quinta-feira e tentar convencer os médicos a renovar os contratos de trabalho.

Há quase um mês o consórcio tenta resolver pendências documentais junto ao governo do Estado e acessar o dinheiro – que já estaria disponível – para pagar os salários do corpo clínico. Os profissionais estão sem receber desde novembro. Desde o começo de fevereiro, os médicos suspenderam cirurgias eletivas – como forma de alerta para a direção do Regional.

Os médicos dizem que os salários são divididos em três pilares. Um deles, cerca de 33%, é pago pelo Estado e está em dia. Mais uma terça parte deveria ser paga pelo consórcio, além da gratificação por produtividade que corresponde ao terceiro pilar, mas estas estão atrasadas. Há alguns médicos que não são contratados para receber do Estado e ganham somente do consórcio e, estes, estão sem receber nada há 90 dias.

De acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde, foram disponibilizados R$ 7 milhões para o consórcio, para que fosse quitada a dívida com os médicos. Porém, o dinheiro ficou retido na Secretaria de Estado de Administração, por causa de documentos exigidos recentemente e que não foram providenciados pelo consórcio.

A diretora da hospital, Rejane Potrich, estuda junto ao governo uma “saída” para manter a unidade em funcionamento, caso o consórcio não consiga agilizar os documentos pendentes e os médicos cruzem os braços de vez. Uma das alternativas seria contratar uma Organização Social de Saúde (OSS) em regime de urgência, para que a OSS enviasse os profissionais de medicina para Sorriso.
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