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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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Cuiabá é a capital com pior desempenho fiscal do país

Foto: Lucas Bólico/OD

Cuiabá é a capital com pior desempenho fiscal do país
Cuiabá é a capital do país com os piores indicadores do IFGF (Índice Firjan de Gestão), criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros e divulgado nesta segunda-feira (19).

 
A capital de Mato Grosso foi a única entre as 26 capitais a apresentar conceito D de gestão crítica no resultado geral. A análise das contas públicas da capital mato-grossense revelou um quadro de elevado custo de endividamento – 2,2 vezes a média das capitais – e de significativo comprometimento com restos a pagar – em 2010 foram equivalentes a uma vez e meia o ativo financeiro.

Conforme critérios estabelecidos pela Firjan, cada município é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 pontos), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 pontos).

O índice varia entre 0 e 1, quanto maior, melhor é a gestão fiscal do município. Os três últimos lugares no ranking das 26 capitais ficaram com Natal (0,4519), Macapá (0,4404) e Cuiabá (0,3713).

Em sua estreia, o IFGF avaliou 5.266 cidades brasileiras, onde vive 96% da população. Para as demais cidades, a situação fiscal é considerada difícil ou crítica para quase 65% dos municípios brasileiros enquanto a excelência na gestão fiscal está restrita a 2% das cidades do país.

Grande parte das prefeituras brasileiras (43,7%), precisamente 2.302 municípios, foi avaliada em situação de dificuldade, enquanto 1.045 cidades (19,8%) aparecem em gestão crítica.

Outras 1.824 prefeituras (aproximadamente 33%) apresentaram gestão fiscal boa, enquanto apenas 95 municípios no país ganharam conceito de excelência, uma década depois da promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), marco fundamental para a gestão pública brasileira.

As regiões Sul e Sudeste concentram os municípios com melhor qualidade de gestão fiscal, com 81 cidades entre as 100 melhores do Brasil. Do lado oposto, aparecem Norte e Nordeste, com 93 municípios entre os 100 piores no que diz respeito à eficiência na gestão orçamentária das prefeituras.
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