Os adeptos da festa “Black Label”, produzida pela “Inside”, sofreram com um contratempo no último sábado (22), após o evento ter sido embargado pelo Corpo de Bombeiros. O festejo que estava marcado para começar às 22 horas, somente teve os portões aberto ao público a 1 hora da manhã de domingo (23), após os produtores conseguirem uma liminar.
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O fato do embargo de eventos produzidos pela Inside está sendo denominado como recorrente por um dos organizadores, Palmiro Túlio Saldanha, que alegou a reportagem que o fato é claramente uma perseguição. Isso porque, ele tinha em mãos todos os documentos necessários para liberação, contudo, ainda assim foi impedido de atender a clientela.
No dia do evento, cerca de trinta pessoas trabalhavam na organização na Estância 21, quando no momento em que os responsáveis estavam recebendo o alvará do Corpo de Bombeiros, uma ligação teria mudado a ocorrência, conforme alega Palmiro. Assim, a festa foi fechada e todos que trabalhavam no local obrigado a se retirar da área.
Segundo alega, a organização foi até o juiz de plantão José Bezerra Filho e apresentou toda a documentação, e por isso obteve liminar para conseguir liberar a festa. No início da madrugada, as várias pessoas que estavam aguardando em frente ao local conseguiram entrar e evitaram o prejuízo. Entretanto, por volta das quatro horas outra surpresa ocorreu.
Uma viatura da Polícia Militar (PM) chegou até a porta de entrada e tentando entrar no local, afirmando que havia recebido denúncia anônima de que no evento estaria ocorrendo tráfico de drogas e prostituição. Contudo, com documento em mãos que o resguardava da festa ser novamente fechada, a polícia foi embora.
A partir de agora, o promotor de eventos afirma que pretende realizar todos os seus eventos com força de liminar, isso, porque alega que está sendo perseguido, visto que está é a segunda festa que organiza e é embargada. “Isso está partindo de alguém, nossos eventos tem que ser respeitados”, destacou.
