As propagandas eleitorais criadas para ‘fazer rir e chorar’ foram alfinetadas pelo candidato a Prefeitura de Cuiabá, Carlos Brito (PSD), que direcionou as críticas para seus opositores líderes das pesquisas eleitorais, Lúdio Cabral (PT) e Mauro Mendes (PSB). Ambos os programas dos adversários tem sido destacadas por depoimentos chorosos e que em alguns casos pontuam fatos negativos dos adversários e são classificadas pelo social democrata como ‘shows’.

Voto útil pode dar eleição no 1º turno a Lúdio Cabral, prevê Silval Barbosa; ele vê repetição de ataques de 2010
Mendes perde 3 minutos do último programa para resposta de Lúdio

Ao Olhar Direto durante o debate realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o pleiteante criticou ainda a ausência dos adversários, que por ‘já se considerarem vitoriosos’ não compareceram ao embate, dando mais importância para as inserções televisivas com ênfase nos ataques. Argumentou ainda que ao contrário destes não pretende vencer a qualquer custo e valoriza a transparência de propostas para o eleitor.

“Eu não fiz campanha show, do tipo que faz rir ou chorar. Nós somos o que somos, temos uma posição clara em alguns assuntos e tivemos coragem em apresentá-las. Nós não queremos vencer a qualquer custo, eu defendo é a transparência, porque nós colhemos o que plantamos”, ressaltou.

Ainda sobre a intitulada liderança de Lúdio e Mendes nas pesquisas, Brito argumentou que estas são peças técnicas e em sua maioria na capital manipuladas, com margens de erro de até 8%, que poderiam virar o jogo na eleição. A medida de divulgação sobre o ranking dos mais lembrados pela população é tida assim para o postulante como uma forma de manipular o voto, já que muitos eleitores ainda se guiam ‘por quem está ganhando’.

“Sou um crítico das pesquisas eleitorais, no sentido de que, os institutos em sua maioria são comprados por grupos milionários e são utilizadas para manipulação. A pesquisa influencia sim no voto, porque muitas pessoas ainda têm o pensamento de votar em quem está ganhando”, reiterou o candidato que segundo as pesquisas criticadas por ele se mantém na 'lanterna'.