A campanha do candidato a prefeito Adolfo Grassi (PPL) se destacou pelos ataques sem trégua feitos contra Mauro Mendes (PSB). Nem decisões judiciais frearam os as críticas constantes, que se estenderam até a mulher do candidato socialista, que foi exposta nas isenções do PPL na televisão. Acusado de ser “laranja”, Grassi revelou ao Olhar Direto o motivo de ter mirado sua artilharia contra o peessebista: “Fui traído por ele em 2010 e até hoje estou pagando as contas da campanha que fiz para ele em 2010”, alega.

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Em 2010, Grassi disputou uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PSB de Mauro Mendes e diz que então candidato a governador prometeu colaborar com sua campanha, mas o dinheiro nunca chegou . “Eu sou presidente da Central Geral dos Trabalhadores. Lá eu reuni mais ou menos uns 30 sindicatos e o Mauro assumiu o compromisso comigo, juntamente com o Pedro Taques (PDT) e o Valtenir [Pereira (PSB)]”, declara.

“Eles estiveram lá na minha central e os mais de 30 presidentes de sindicatos foram solidários à minha candidatura como deputado. Naquela oportunidade falei para ele que eu nem candidato sairia e ele falou que a minha candidatura, por ele se encontrar empolgado ali no momento, era questão de honra e que seria tratada por ele pessoalmente, mas tive o desprazer de não receber ajuda”, alega.

“E eu pedi votos para ele com toda honestidade, sai daqui, corri os cantos daquelas cidade que eu pude chegar, eu mesmo me financiando e pedindo voto pra ele, pro Pedro Taques e pro Valtenir e eu não recebi a ajuda de um litro de combustível. Estou pagando dívida até hoje da campanha, que eu fiz com meus recursos pessoais”, explica.

O sindicalista afirma que é sua “obrigação” tentar “abrir os olhos do eleitor” sobre quem é Mendes. “Ele falhou comigo eu entendo que ele vai falhar com o povo cuiabano, que eu me incluo também. Então eu tenho esse dever de mostrar que ele é”, justifica sobre a sequência de críticas.

Chamado de “candidato laranja”, Grassi desafia: “Ele pode falar o que ele quiser, agora queria que ele fosse ‘baguá’ mesmo para me enfrentar, porque estão usando o poder que ele tem do dinheiro e não estão deixando eu ir para o debate. Este é o poder que ele tem, do rico. Eu sou a massa, sou trabalhador, sou candidato do povo”, finaliza.