Presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco Eduardo Campos afirmou em vista a Cuiabá na tarde desta sexta-feira (18) que o discurso de alihamento político defendido pela Coligação Cuiabá Mato Grosso Brasil, encabeçada por Lúdio Cabral (PT), é reacionária e lembra o período da ditadura militar no Brasil.

"Os prefeito que vão ser eleitos pelo PSB vão ter uma relação de respeito com a presidenta Dilma", afirmou. "Se a presidenta trata com deferência os prefeitos da oposição, do PSDB, do DEM, por que é que ela não vai tratar com deferência e atenção um prefeito sério, competente, eleito pelo povo e apoiado por uma frente de pessoas que podem ajudá-la muito?", questionou.

"Essa história de ficar dizendo que se o município não votar no partido da presidenta vai ter problema, isso é uma história que também se fazia no tempo do ronca, no século passado. Aqueles que eram os chefes da ditadura diziam também que se não votasse no partido da Arena 'vocês vão ver'. Essa é uma história velha, cansada, atrasada, um discurso reacionário", criticou.

Eduardo veio a Cuiabá participar de ato pró-Mauro Mendes e concedeu entrevista coletiva à imprensa ao lado dos senadores Blairo Maggi (PR), Pedro Taques (PDT), deputado federal Valtenir Pereira (PSB) e deputados estaduais João Malheiros (PR), Emanuel Pinheiro (PR) e Luciane Bezerra (PSB).


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