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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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saúde no caos

Senador Blairo Maggi discorda que tratamento da ex-primeira dama tenha descontrolado MT Saúde

Foto: Lucas Bólico\OD

Senador Blairo Maggi afirma que não se pode creditar tratamento de esposa a problema no MT Saúde

Senador Blairo Maggi afirma que não se pode creditar tratamento de esposa a problema no MT Saúde

Senador e ex-governador Blairo Maggi (PR) rebate uso eleitoral do tratamento da ex-primeira-dama Terezinha Maggi como falta de recurso e descontrole das contas do plano estadual dos servidores públicos (MT Saúde). Há alguns dias o tema corre nos bastidores da política diante dos problemas de recursos do plano.


"Acham que sou descumpridor de lei. Faço o que está dentro da lei. Se eu tenho direito, eu vou atrás dos meus direitos", afirmou à reportagem. "Ela foi internada alguns dias, quase morreu e tal. Aí virou despesa. Ela era segurada do MT Saúde, assim como eu. Aí os caras querem dizer que o MT Saúde começou a quebrar por causa disso!". O setor é um dos principais problemas de Cuiabá e Mato Grosso e tema central da campanha na capital.

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A reportagem do Olhar Direto apurou que o fato é mais uma queda de braço entre Maggi e o deputado federal e ex-governador Carlos Bezerra (PMDB), que apóia Lúdio Cabral (PT). Os parlamentares não têm convivência pacífica politicamente. Maggi se explicou em entrevista gravada pela reportagem e dois jornalistas em visita sexta-feira do presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, para ato de apoio a Mauro Mendes (PSB).

"Agora, querer dizer que o plano de saúde não funciona porque pagou a despesa da minha mulher em 2009, dá licença né!", finalizou Blairo Maggi após descrever e avaliar a situação atual do MT Saúde. Sua esposa fez uma cirurgia estética.

Ele explicou que quando se tem um plano de saúde, o empregador contribui o custo dele é rateado pela metade entre o empregador e o usuário.

De acordo com regras comuns de planos de saúde, informa Maggi, para se equilibrar a receita, é preciso ter muita gente assegurada, na contribuição. "Se o plano vai perdendo credibilidade, e pessoas vão saindo do plano e o déficit vai aumentando, até chegar no ponto em que ele não aguenta", conta. "Como você faz um plano de saúde ser superavitário? Tem que ter muita credilidade", emenda.

O senador e ex-governador afima que desde quando o plano "foi criado, sempre tinha que colocar recursos para suplementar", como fez o governador Silval Barbosa (PMDB) ao informar na sexta-feira que aportou R$ 118 milhões, valor além do estimado recentemente de R$ 72 milhões. Ele afirmou em entrevista à Rádio Mix FM na sexta-feira que aportou 64% mais de recursos no plano.

Maggi explica que sempre defendeu essa política de assistência à saúde do trabalhador como empresário e no governo não foi diferente. "Eu como empregador público, representante do público à época, entendia a mesma coisa. Não me interessa quanto custa, o que me interessa é que o servidor público tenha a família dele em casa resguardada".

Dívidas

Na semana passada, após reunião com a direção do sindicato dos estabelecimentos de saúde (Sindessmat), o governador Silval Barbosa informou que um acordo fará com que os servidores públicos sejam atendidos pelos planos Unimed, Amil e Sul América.

Há dois meses hospitais cujo plano credenciado era o MT Sáude debatiam e discutiam com o governo pagamento por serviço prestado. Os dados são divergentes. O governo estima que deve R$ 16 milhões e paga até dezembro em duas parcelas. A direção dos hospitais falam em R$ 20 milhões.

Atrasos de pagamento do governo estadual para tercerizados na saúde no interior fizeram hospitais pararem atividades, como nos casos de Colíder e Sorriso.
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