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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Análise e conjuntura

Lúdio se blinda com Lula e Dilma; Mauro, Maggi e Taques defendem presidente

Foto: Olhar Direto

Lúdio se blinda com Lula e Dilma; Mauro, Maggi e Taques defendem presidente
Os últimos dias da disputa entre Mauro Mendes (PSB) e Lúdio Cabral (PT) na campanha de Cuiabá foram marcados pela 'briga' sobre quem tem na campanha e terá apoio ou não do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da presidente Dilma Rousseff (PT) em eventual governo na capital. A disputa esquentou com o pedido de voto da presidente no programa eleitoral de Lúdio neste domingo, na hora do almoço, e com o anúncio da vinda de Lula na quarta-feira (24).


"É, até o presidente Lula concorda com Mauro, o alinhamento não existe", tem pregado o apresentador do programa de Mauro após uma gravação do ex-presidente em que ele defende que "o presidente não pergunta se o prefeito é de partido A ou B, se é católico ou evangélico, o compromisso é com o povo". As imagens tem sido repetida à exaustão pelo marketing de Mauro.

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No sábado à noite, por exemplo, além do ex-presidente Lula "abrir" o programa do petista para pedir voto, como tem sido no segundo turno, a campanha de Mauro Mendes (PSB) colocou os senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT) para explicar a neutralidade na disputa da presidente Dilma Rousseff (PT), da mesma sigla de Lúdio.

"É preciso deixar claro: o meu partido, o PR, apoia a presidente Dilma. Posso garantir que receberemos todo o apoio dela com a vitória de Mauro", afirmou Blairo. "O PDT, o meu partido, é um dos fortes apoiadores do governo Dilma. E eu tenho certeza que ela dará todo apoio para Mauro", repete Taques.

"O meu partido, o PSB, ajuda a presidente Dilma a governar o Brasil e eu tenho certeza que terei todo apoio dela para ajudar a governar Cuiabá", insiste Mauro.

Blindagem de ministros

Neste domingo e no sábado houve verdadeiro desfile de ministros nas inserções e programas de TV de Lúdio, além de imagens do candidato em abraço com Lula e Dilma, como de praxe. Pediram voto para Lúdio em um mesmo programa Alexandre Padilha (Saúde), Miriam Belchior (Planejamento), Aloizio Mercadante (Educação) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
A coordenação de campanha do petista tem multiplicado a visita de ministros de toda ordem na capital. Na semana que passou, por exemplo, passaram por Cuiabá os ministros da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, pela segunda vez na campanha, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Na terça-feira (23), será a vez de Aldo Rebelo, ministro dos Esportes, visitar Cuiabá e pedir voto ao petista.

Desde o início do segundo turno a nova roupagem da propaganda de TV, de rua e dos debates de Mauro tem insistido de modo mais forte de que a tese do alinhamento é uma pirotecnia eleitoral.

O termo causa polêmica desde o início da campanha quando Lúdio, o governador Silval Barbosa (PMDB) e líderes da aliança dizem que o melhor para Cuiabá ter investimentos é apoiar o eixo aliado governo municipal, estadual e federal. Mauro já classificou o fato de uma "mentira" e "forma de enganar o eleitor".
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