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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Impasse pode impedir instalação da CPI nesta quinta

Apesar de o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) ter marcado para esta quinta-feira (4) a sessão de instalação da CPI da Petrobras, o mais provável é que a instalação da comissão fique para a próxima semana. Os governistas condicionaram a instalação à resolução do imbróglio que deu à oposição o controle total da CPI da ONGs, fato que ainda não tem solução à vista. Em paralelo, PMDB e PT ainda não se entenderam sobre a divisão dos cargos-chave da comissão que investigará a estatal do petróleo.


O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), reclamou nesta quarta-feira (3) do fato de Duque ter marcado a sessão de instalação dos trabalhos para quinta-feira, dia em que o quórum no Congresso é naturalmente mais baixo. "Poderia marcar para hoje porque amanhã já é mais difícil." Na terça-feira (2), os governistas faltaram à sessão para impedir a instalação.

Em meio às diversas disputas, os tucanos já preveem o adiamento mais uma vez do início dos trabalhos. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), por exemplo, admite que já será lucro se a instalação ocorrer na próxima semana, na qual os trabalhos serão interrompidos na quinta-feira devido ao feriado de Corpus Christi. Os tucanos já amenizaram o tom sobre ir à Justiça para garantir a instalação. “Vamos dar o prazo para a próxima semana. Ir ao Supremo é o último recurso”, disse Dias.

Dentro da base aliada, o clima continua o mesmo. O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), afirmou que o partido só vai indicar seu representante para a relatoria ou presidência da CPI. “Precisamos resolver essa questão das ONGs primeiro. Não é o PMDB quem está atrasando, esta foi uma questão colocada pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Quando o PMDB for chamado e a CPI for realmente ser instalada, iremos indicar.”

De concreto, apenas a substituição de Leomar Quintanilha (TO) por Valdir Raupp (RO) na função de titular da comissão. Quintanilha tem problemas de saúde e deve ser submetido a uma cirurgia nesta semana.

Sem obstrução

A passividade nos bastidores da CPI se estende às disputas em plenário. Mais uma vez a oposição recuou da anunciada obstrução e vai permitir a votação de medidas provisórias que trancam a pauta da Casa. “Vamos fazer uma obstrução seletiva, apenas contra projetos que só interessam ao governo, o que não é o caso”, disse Virgílio.

Estão na fila de votações as MPs que parcelaram as dívidas previdenciárias dos municípios e que regularizam terras na Amazônia. Na sequência vem o plano habitacional Minha Casa, Minha Vida, que deve ficar para a próxima semana.
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