O segundo turno das eleições 2012 em Cuiabá transcorreu com tranquilidade, sem o registro de ocorrências graves, conforme os dados estatísticos da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). Durante o pleito eleitoral, a Polícia Militar realizou 17 intervenções suspeitas de crimes eleitorais, que resultaram no registro de seis boletins de ocorrências.
Instalado pela primeira vez durante o pleito eleitoral, o Gabinete de Gestão Integrada (GGI), instalado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), recebeu 70 denúncias de crimes eleitorais. Todas elas foram triadas e encaminhadas à Polícia Federal (PF) para as devidas providências, que resultaram na assinatura de dois termos circunstanciados e dois flagrantes.
O GGI, que também funcionou no primeiro turno, é composto por representantes do TRE, Sesp, PM, Corpo de Bombeiros, Polícia Judiciária Civil (PJC) , PF, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Eleitoral, Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Exército Brasileiro, Guarda Municipal de Cuiabá, Embratel, Correios, Funai, Ibama e Rede Cemat.
Conforme o secretário da Sesp, Diógenes Curado, durante o segundo turno ficou comprovada a eficácia do trabalho integrado, por meio do GGI. De acordo com chefe da pasta, o planejamento operacional realizado em conjunto pelas instituições será desenvolvido nas próximas eleições e também durante a Copa do Mundo de 2014.
“Assim como no primeiro turno das eleições municipais, o segundo foi mais uma experiência positiva dos trabalhos realizados de maneira conjunta pelas instituições que compõem a segurança pública. Uma experiência positiva, resultado de um planejamento maciço dos profissionais que integram a segurança pública e que será cada vez mais ampliada e aplicada em outras situações que demandam uma ação rápida, eficaz e conjunta por parte dos seus respectivos gestores”, avaliou Diógenes.
Além do GGI, uma Central de Operações foi instalada junto ao Comando Geral da PM. No local, policiais militares eram responsáveis pelo acompanhamento das ocorrências nos bairros e zonas eleitorais. A Central também atuou no primeiro turno, quando foi feito o monitoramento dos registros de crimes ligados ou não ao pleito eleitoral em todo o Estado.
