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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Vereadores terão de encarar manifestantes para entrar na Câmara; (fotos)

Foto: Lucas Bólico

Vereadores terão de encarar manifestantes para entrar na Câmara;  (fotos)
Determinados a pressionar os vereadores a aprovar um Projeto de Lei que revoga ao aumento da tarifa de ônibus em Cuiabá, concedido no fim de dezembro de 2012 como um dos últimos atos da gestão do prefeito Chico Galindo (PTB), um grupo de manifestantes acampa em frente a Câmara Municipal para acompanhar, no dia seguinte, a sessão matutina dos parlamentares.


Eles estão concentrados na praça da sede do Legislativo Municipal, em frente a entrada do prédio. Para os vereadores entrarem na Câmara, eles terão de passar pelo grupo de manifestantes que promete pressioná-los pela redução da tarifa e também por melhorias no passe livre.

“Já tem aí um projeto que pede a revogação do aumento que eles aprovaram na calada da noite, quando a juventude estava de férias. Eles tinham medo disso aqui. E agora nós vamos acampar aqui e pressionar para eles aprovarem esse projeto”, bradou uma das líderes do movimento, quando todos já estavam reunidos em frente a Câmara.


Foto: Lucas Bólico

Durante todo o protesto, que começou na Praça Alencastro e saiu em marcha pela Avenida Getúlio Vargas até chegar no início da Aveniva Lavapés e então retornar pela Isaac Póvoas e seguir rumo a Câmara, os manifestantes já gritavam e cantavam palavras de ordem exigindo a redução do preço do transporte público municipal e metropolitano.

“Se a tarifa não baixar, olê, olê olá, Cuiabá vai parar”, cantavam. “Vai cair, vai cair, vai cair”, continuavam depois, em um ritmo de funk improvisado, para depois voltar a ameaçar parar a cidade. “Contra a tarifa municipal, chegou a hora de parar a Capital”.

Alguns mais radicais pediam pela municipalização das concessões, atualmente sob o comando de várias empresas privadas. Para eles, ao retirar o percentual de lucro obtido pelas empresas e colocar nas mãos do estado, o custo seria menor e a qualidade maior. “Eu não sou otário, não vou pagar o lucro do empresário”, gritavam.


Foto: Lucas Bólico

Passe Livre

Formado em maioria por estudantes secundaristas, os manifestantes também cobram o “passe livre integral”. De acordo com eles, a atual lei não é cumprida a rigor devido a restrição de horário imposta pela Prefeitura de Cuiabá, que não estaria previsto no texto da matéria sobre a gratuidade da tarifa.

“É ou não é, piada de salão, se eu ficar na biblioteca vou ter que voltar é de pezão”, cantavam os manifestantes. “Queremos passe livre para ir a biblioteca, poder ficar até mais tarde em nossos projetos de pesquisa, também queremos poder usar o passe livre para ir ao teatro”, argumentou outro líder do movimento.


Foto: Lucas Bólico

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