O investidor mostra disposição para voltar às compras, após quatro semanas de perdas consecutivas na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) nesta segunda-feira. Analistas avaliam, no entanto, que o mercado deve ter uma semana volátil, com uma agenda econômica intensa nos próximos dias. A taxa de câmbio doméstica bate R$ 1,95.
O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, valoriza 1,16% e bate os 52.080 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,24 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1,04%.
Em sua estreia na Bolsa, a ação ordinária da Visanet é negociada com ganho de 13,53%, sendo negociada por R$ 17,03 e movimentando R$ 2,25 bilhões.
O dólar comercial é vendido por R$ 1,953, em um avanço de 0,72% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 282 pontos, número 3,09% abaixo da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas voltou a revisar suas projeções para a contração do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano: em vez de uma queda de 0,57%, a nova estimativa é de uma queda de 0,50%.
O BC também informou que a dívida pública subiu pelo quinto mês consecutivo, atingindo R$ 1,245 bilhão. O principal indicador que mede a dívida líquida do setor público (relação dívida/PIB, Produto Interno Bruto) subiu de 41,4% em abril para 42,5% no mês passado.
O governo anunciou a prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) menor para carros, eletrodomésticos e materiais de construção. Haverá desoneração desse imposto para uma lista de 70 itens, do setor de máquinas e equipamentos. A Fazenda também comunicou que a taxa de juros utilizada nos empréstimos do BNDES para 6% ao ano.
E a FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que o IGP-M apontou deflação pelo quarto mês consecutivo. A variação de junho foi negativo em 0,10%, inferior às expectativas do mercado. O IGP-M é utilizado tradicionalmente para o reajuste dos contratos de aluguel.
No front externo, o governo japonês informou que a produção industrial do país cresceu 5,9% em maio. Segundo o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do país, esta é a terceira aceleração mensal consecutiva.
