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Domingo, 28 de abril de 2024

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Grupo de orientação e discussão é criado em Cuiabá

A iniciativa é voltada exclusivamente às pessoas que gaguejam. De acordo com a fonoaudióloga a idéia é realizar uma vez a cada mês, sempre na primeira quinta-feira, um encontro do Grupo. Hoje, (02) acontece o segundo encontro.

Promover o respeito e a qualidade de vida das pessoas que sofrem com a gagueira, esclarecer e orientar sobre tratamentos, profissionais e clínicas especializadas além de proporcionar interação e troca de experiências. Com este propósito foi criado em Cuiabá, pela fonoaudióloga Daniella Thaís Curriel, o Grupo de Orientação e Discussão sobre Gagueira.


A iniciativa é voltada exclusivamente às pessoas que gaguejam. De acordo com a fonoaudióloga a idéia é realizar uma vez a cada mês, sempre na primeira quinta-feira, um encontro do Grupo. Hoje, (02) acontece o segundo encontro.

Segundo a idealizadora, o Grupo é um espaço para as pessoas trocarem experiências sobre a gagueira. “Eles também relatam as dificuldades que enfrentam e os exemplos de superação. Nos encontros todos podem falar abertamente sobre o problema e compartilhar experiências com pessoas que entendem o que estão passando”, diz.

PATOLOGIA: A gagueira é considerada cientificamente como distúrbio ou transtorno da fala. Daniella Curriel diz que o problema central consiste em uma dificuldade do cérebro em sinalizar o término de um som ou sílaba e passar para o próximo. “A pessoa consegue iniciar a palavra, mas fica “presa” em algum som ou sílaba, geralmente a primeira, até que o cérebro consiga gerar o comando necessário para dar prosseguimento ao restante da palavra”, explica. Segundo ela, a gagueira é involuntária e a pessoa não tem controle sobre a fala, por mais que se esforce.

Ao contrário do que a maioria imagina a gagueira não é provocada por fatores psicológicos ou emocionais. Os especialistas da área acreditam que as estruturas cerebrais envolvidas com o problema sejam os núcleos da base, que estão ligados ao que os profissionais da área chamam de automatização de tarefas (dirigir, escrever, calcular, falar). “Acreditamos que o problema central está em uma automatização deficiente dos movimentos da fala”, avalia.

Por outro lado o envolvimento dos núcleos da base tende a diminuir em situações que não envolvam fala espontânea, como cantar e ler em coro, por exemplo. Segundo Daniella isso explica porque pessoas com gagueira apresentam fluência em determinadas ocasiões.

De acordo com estatísticas do Instituto Brasileiro de Fluência (IBF), 5% da população brasileira sofrem de gagueira. São quase 10 milhões de pessoas. As causas da gagueira podem ser heranças genéticas ou lesões cerebrais. De acordo com o IBF 55% das pessoas que gaguejam têm pais, irmão, tios, primos ou avós gagos e tendem a gerar filhos e netos com o mesmo problema.

O neuropsiquiatra americano, que também é gago, especializado em gagueira, Gerald Maguire, estuda medicações que podem ser úteis para o tratamento da gagueira. Dentre as substâncias estudadas, estão a risperidona, a olanzapina, a ziprazidona, o aripiprazol e o pagoclone. Maguire inaugurou e dirige um centro inédito de pesquisa dedicado exclusivamente ao tratamento da gagueira e ao estudo da neurofarmacologia do distúrbio: o Stuttering Research Center, localizado na Universidade da Califórnia (EUA).

Serviço:

O que: Reunião do Grupo de Orientação e Discussão sobre Gagueira
Onde: Avenida Tenente Coronel Durte (Prainha) n° 186 – centro, Cuiabá-MT.
Quando: 02 de julho (quinta-feira), 19h
Contato: Daniella Curriel – 9614 2095 / 3616 6606

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