A EDF, empresa francesa de eletricidade, pode se tornar sócia majoritária no consórcio que vendeu o leilão para a construção da Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) Sinop, a ser feita no rio Teles Pires, entre Sinop, Cláudia e Itaúba. Caso o negócio seja selado, a EDF comandaria o grupo com participação de 51%.

A companhia da França substituirá a Alupar e se juntará à Eletronorte e à Chesf, subsidiárias do grupo Eletrobras, segundo fontes da Agência de Notícias Reuters. As conversas estariam em estágio avançado e a sociedade prestes a ser anunciada oficialmente.

A UHE Sinop vai gerar 400 Megawatts (MW) de energia elétrica e foi leiloada pelo governo federal em agosto do ano passado. Mas as obras ainda não começaram, pois esbarram em questões ambientais ajuizadas na Justiça pelo Ministério Público e por que a Alupar desistiu do negócio. No começo de 2014, Chesf e Eletronorte resolveram buscar novo parceiro.

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O consórcio vencedor do leilão ganhou outorga de exploração comercial por 30 anos, renováveis, mas precisa arcar com os custos da construção da barragem e compensações ambientais. Porém, pode financiar o empreendimento por meio de bancos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ou privados.

A UHE Sinop faz parte de um complexo de cinco hidrelétricas a serem erguidas ao longo do Teles Pires, entre Sinop e a divisa com o Estado do Pará. Pelo menos duas já estão com obras, a UHE Teles Pires, em Paranaíta, e a UHE Colíder – esta m fase adiantada de conclusão.