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Sábado, 27 de abril de 2024

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Base aliada fecha acordo para eleger Jucá para relatoria da CPI da Petrobras

A base aliada fechou um acordo para indicação dos cargos de direção da CPI da Petrobras. Para a relatoria da CPI, o indicado foi o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e, para presidência, João Pedro (PT-AM). A vice-presidência ficará com Marcelo Crivela (PRB-RJ).


A informação foi dada por Jucá, que pretende apresentar o plano de trabalho para a CPI somente na primeira quinzena de agosto.

"Vou fazer um plano de trabalho para apresentar na primeira quinzena de agosto. Fui surpreendido pela escolha, só fui comunicado hoje", disse Jucá.

Com a instalação da comissão, começa a apresentação de requerimentos, que poderão ser feitos inclusive durante o período de recesso parlamentar.

O líder do governo, no entanto, considera mais prudente que os integrantes da CPI aguardem a apresentação do seu plano de trabalho.

O regimento interno do Senado permite a apresentação dos requerimentos independentemente da proposta de trabalho do relator. Por isso, comentou Jucá, "é como diz o ditado: você apresenta o que quiser e leva o que puder".

Governo e oposição escalaram seus principais líderes para participar das investigações. O governo tem ampla maioria e pretende passar o rolo compressor evitando constrangimentos ao Palácio do Planalto e aos diretores da estatal.

Os partidos governistas tem oito das 11 vagas de titular, enquanto a oposição ficou com apenas três cadeiras. Seguindo orientação do governo, os líderes alinhados com o Planalto não abriram mão dos cargos de comando, que foram entregues ao PT e ao PMDB.

A CPI vai investigar pelo menos sete pontos que foram definidos no requerimento que pediu de criação da comissão. A oposição quer e pedem esclarecimentos sobre os indícios de fraudes nas licitações para reforma de plataformas de exploração de petróleo apontados pela operação "Águas Profundas" da Polícia Federal; irregularidades nos contratos de construção de plataformas, apontados pelo Tribunal de Contas da União; denúncias de desvios de dinheiro dos royalties do petróleo, apontados pela operação "Royalties", da Polícia Federal.

As denúncias de uso de artifícios contábeis que resultaram em redução do recolhimento de impostos e contribuições no valor de R$ 4,3 bilhões e de irregularidades no uso de verbas de patrocínio da estatal também fazem parte do rol de investigação.
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