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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Segurança será prioridade na Copa do Mundo

"O problema da segurança pública é da maior importância para a Copa do Mundo”. A afirmação foi feita à Agência Brasil por Mauricio Murad.

"O problema da segurança pública é da maior importância para a Copa do Mundo”. A afirmação foi feita à Agência Brasil por Mauricio Murad, sociólogo e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universo. Segundo ele, os conflitos entre torcedores em estádios não deverá trazer preocupações para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, mas é algo que deve ser resolvido e pensado para ficar como um legado para a sociedade.


“No caderno de encargos de todo evento esportivo como Olimpíadas, Copa do Mundo ou o que seja, a coisa principal para um país se credenciar ou organizar um megaevento como esse, não é nem o que acontece durante o período do evento. É o que fica para a sociedade depois do evento. É o chamado legado. Então, a grande questão dos megaeventos esportivos não é se naqueles 20 ou 30 dias da competição vai ter ou não algum evento de violência. Claro que é isso também. Mas é, principalmente, o que o grande evento esportivo permitirá à sociedade como um todo, tal como se organizar, se planejar, incorporar medidas, incorporar práticas, decisões, legislações e investimentos para que fique um legado para a sociedade”, afirmou.

Para o sociológo, o importante é que o país enfrente o problema da violência e tente resolvê-lo e não use como exemplo o que foi feito durante os Jogos Pan Americanos no Rio de Janeiro, em 2007. “O Exército ocupou as ruas e tivemos duas semanas de uma paz social bastante positiva. Mas isso significa que, quando a gente quer fazer, a gente pode fazer e sabe fazer. O problema é que, passadas as duas semanas do Pan, voltou tudo à estaca zero”, criticou.

Já o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay, “só faz ter sentido uma Copa do Mundo no Brasil se servir de catalisador para resgaste do futebol como um espaço cívico”. Ele também defendeu a idéia do legado social da Copa do Mundo.

“Não queremos melhorar o futebol para a Copa do Mundo, mas queremos que a Copa do Mundo ajude a gente a melhorar o Brasil”, disse o secretário.

O promotor Paulo Castilho disse não acreditar que a violência de torcedores poderá ser um problema para a Copa do Mundo no Brasil, já que isso não costuma ocorrer nesse evento. “A Copa do Mundo é outro enfoque. É outro tipo de torcedor, outro nível de ingresso, a rivalidade local é diferente. Para a Copa do Mundo, não tenho dúvida nenhuma, será tudo tranquilo. O perfil do torcedor e a rivalidade são coisas completamente diferentes”, disse o promotor.

“Essa violência do futebol não vai aparecer durante a Copa do Mundo, porque não é esse o foco da violência. O que temos que nos preocupar é com a questão urbana da violência”, afirmou Carlos Alberto Máximo Pimenta, professor de sociologia na Universidade Federal de Utajubá.
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