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Preso, empresário irá depor na sexta e afirma que entregou todo material comprado para AL

24 Set 2015 - 18:51

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - Laíse Lucatelli

Foto: Laíse Lucatelli/OD

Preso, empresário irá depor na sexta e afirma que entregou todo material comprado para AL
O empresário Hilton Carlos da Costa Campos, proprietário da  HC da Costa e Cia Ltda, será ouvido nesta sexta-feira, 25, no esquema que apura o desvios de verbas destinadas à aquisição de suprimentos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso no período de 2011 a 2014.  O empresário que também é contador fornecia material para  o órgão. Hilton e outras 20 pessoas foram presas temporariamente (cinco dias) por determinação da 7ª Vara Criminal (Combate ao Crime Organizado) atendendo à solicitação do Ministério Público Estadual (MPE). 

 
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Seu advogado, Rodrigo Pouso, afirma que Hilton entregou devidamente todo o material que foi comprado, e tem os comprovantes de recebimento. 

Pouso considerou a prisão do seu cliente desnecessária. "Ele já foi ouvido pelo Ministério Público sobre esse caso em março, tem residência fixa. Essa prisão é desnecessária. Ele entregou todos os materiais comprados na empresa dele", afirmou o advogado.

Hilton está preso na ala psiquiátrica da Penitenciária Central do Estado, assim como outros presos na Operação Metástase, apesar de ter curso superior de Ciências Contábeis.

A ação 

O MPE apura  o desvio de  R$ 2 milhões dos cofres do Legislativo estadual entre 2010 e 2014, por meio de fraudes na utilização da verba de suprimentos. Eles estão sendo acusados de organização criminosa, peculato e falsidade documental por meio de desvio de verba que deveriam ser destinados aos gabinetes dos deputados.

Cada um dos integrantes teria direito a R$ 4 mil mensais, concedida para os funcionários para compras em geral e custeio de outros serviços. As investigações apontaram que os envolvidos faziam compras fictícias de marmitas e materiais gráficos, com uso de notas fiscais falsas, para justificar o uso do dinheiro. O benefício foi extinto pela atual Mesa Diretora da Assembleia.
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