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Sábado, 27 de abril de 2024

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Morreu em janeiro

Cirurgião é indiciado por falsificar atestado de óbito de modelo representante de MT do Musa Brasil

Foto: Reprodução

Cirurgião é indiciado por falsificar atestado de óbito de modelo representante de MT do Musa Brasil
O cirurgião Wagner Moraes foi indiciado pela Polícia Civil acusado de falsificar o atestado médico no caso da morte da modelo Raquel Santos, de 28 anos, que morreu no dia 11 de janeiro deste ano, após ser submetida a procedimento estético de preenchimento facial na clínica do cirurgião plástico. A jovem era de Niterói (RJ), mas representava o Estado de Mato Grosso no concurso de beleza ‘Musa Brasil’.


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O delegado Mario Jose Lamblet dos Santos explicou que o cirurgião não fazia acompanhamento efetivo do estado de saúde de Raquel, por conta disto, não poderia ter emitido o seu atestado de óbito: “Ela foi a duas consultas com o médico. A primeira dias antes do procedimento e a segunda no dia do procedimento. Descobrimos que ele só ficou sabendo que ela fazia uso de anabolizante para animal no momento que foi constatada a morte no hospital”, disse o delegado.
 
Por enquanto, o inquérito constatou apenas irregularidade a declaração do atestado de óbito que o cirurgião emitiu. "Em relação a morte, ainda estamos na pendência do laudo complementar do IML, que dirá se houve vinculação da morte com o procedimento realizado", completou o delegado.
 
Por fim, o delegado revela ainda que os médicos do Hospital de Icaraí, onde Raquel foi atendida, sugeriram que o corpo da modelo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para que o laudo com a causa da morte fosse feito. "Ele alega que resolveu fazer isso porque sentiu pena da família".
 
Clinica fechada
 
A clinica do cirurgião foi fechada no dia 14 deste mês, após a Vigilância Sanitária e o Controle de Zoonoses da Prefeitura de Niterói encontrar medicamentos e produtos vencidos, além de amostras de pele humana guardadas na geladeira. A clínica está impedida de funcionar até que ele regularize sua documentação junto à Vigilância Sanitária municipal, adequando-se à legislação em vigor.
 
No dia 12 de janeiro, a policia chegou a impedir o sepultamento da modelo, justamente pelo fato de que iria apurar um suposto erro no atestado de óbito. A delegada resolveu impedir o enterro porque houve um confronto de informações entre o médico que atendeu Raquel na clínica de estética e o profissional que a atendeu no hospital. "O médico da clínica de estética alega que Raquel saiu de lá viva. O hospital alega que Raquel já chegou lá morta", lamenta a amiga.
 
O caso
 
Finalista do concurso "Musa do Brasil", Raquel morreu na segunda-feira (11 de janeiro) após se submeter a um procedimento estético de preenchimento no rosto. A jovem - que é de Niterói, no Rio, mas representava o Estado de Mato Grosso no concurso de beleza - era casada e tinha dois filho: Caíque, de 13 anos, e Liam, de 7.
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